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Flordelis chegou a contratar pistoleiro para matar o marido, revela delegado

Em troca de mensagens com um dos filhos, deputada descartava separação de Anderson do Carmo por causa da religião

24/08/2020 às 12h28
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
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Reprodução
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A polícia não tem dúvidas de que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) planejou toda a execução do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto na madrugada de 16 de junho do ano passado. Antes mesmo de Flávio dos Santos Rodrigues, um dos filhos biológicos da evangélica, atirar contra o líder religioso, ela chegou a procurar um pistoleiro para praticar o crime.

"Não nos restam dúvidas de que ela foi a cabeça desse crime. Houve contato com pistoleiro em outras ocasiões, mas o crime não foi executado. Por fim, a família conseguiu convencer o Flávio", revelou o delegado Allan Duarte, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), responsável pelo caso.

As investigações apontaram que a ideia de matar o pastor Anderson surgiu em 2018, antes de Flordelis ser eleita deputada federal. De lá pra cá, a família tentou envenená-lo diversas vezes.

"Identificamos que não se tratava de uma família normal. Concluímos que se tratava de uma quadrilha criminosa que tinha um único objetivo: eliminar o pastor Anderson do Carmo. O objetivo da deputada era chegar à Câmara e logo depois descartar o marido como um objeto qualquer", destacou o delegado.

A motivação do crime foi o controle exercido pelo líder religioso sobre a vida e as finanças da família de 55 pessoas. A separação nunca esteve nos planos de deputada. Antes do crime, inclusive, foi Flordelis que avisou Flávio sobre a chegada do casa na residência deles, onde o pastor foi morto.

'O CASO É MATAR'

No celular do filho adotivo André Luiz de Oliveira, conhecido como Bigode, a polícia encontrou a seguinte mensagem enviada por Flordelis: "Fazer o quê? Separar dele eu não posso porque poderia escandalizar o nome de Deus. Como a separação não pode, o caso é matar". André foi preso nesta segunda.

Para o Ministério Público estadual (MPRJ), a deputada usava seu poder religioso para conseguir projeção.

"Ela se valia da imagem de uma família unida para enganar as pessoas", disse o promotor Sérgio Luis Lopes Pereira.

O MPRJ ainda apontou que Flordelis acreditava que a execução do pastor reforçaria a imagem de uma mulher vítima que perdeu o marido em um assassinato e que mesmo assim cuida dos filhos sozinha.

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