O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou por mais 60 dias a atuação da Força Nacional no Amazonas. A decisão foi autorizada após um pedido do governo do estado. Os militares da tropa federativa estão no estado desde janeiro de 2017, após rebeliões ocorridas em penitenciárias de Manaus.
Esta foi a sexta vez em dois anos que ocorre a prorrogação da estadia. Parte dos militares está na capital após a rebelião de presos na Unidade Prisional do Puraquequara, na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoal, e do massacre ocorrido no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que deixou mais de 60 detentos mortos.
Nesta segunda-feira (11), foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o novo prazo para emprego do efetivo nas ações de policiamento ostensivo e no reforço à segurança externa das unidades prisionais. O prazo começou a vigorar no dia 3 de fevereiro, quando se encerrou o período concedido em janeiro deste ano.
No estado, a Força Nacional atua segundo as orientações dos órgãos de segurança pública estaduais, apoiando, principalmente, as ações no sistema penitenciário local.
O novo prazo estabelece mais dois meses da tropa na capital e poderá ser prorrogado a pedido do governo do Amazonas. Ao todo, 35 agentes foram deslocados para o estado.
A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou, por meio de nota, que a presença dos policiais da Força Nacional nas imediações dos presídios “contribuiu para a manutenção da segurança e estabilidade do sistema prisional local, em função das ações preventivas e ostensivas desenvolvidas nos últimos dois anos”.
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