Os motivos que fizeram o indígena venezuelano José Luís mudar para Manaus há um ano são os mesmos que fizeram muitos outros venezuelanos deixarem o país de origem. "Não tem dinheiro, não tem comida", disse ele sobre a situação na Venezuela. Imigrante é apenas um dos 149 que estão na capital amazonense atualmente.
Do total de imigrantes, 50 ficam em um abrigo no Centro da cidade. O restante está distribuído em outros dois abrigos, na Redenção e no Vale do Sinai. Os gastos com alimentação, higiene são todos custodiados pelo poder público.
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Os primeiros venezuelanos começaram a chegar em Manaus em dezembro de 2016, mas até agora mais de um ano depois, eles ainda não têm CPF, o que os impede de participar de programas como o Bolsa Família, por exemplo.
Na última quarta-feira (21), o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou a distribuição de imigrantes Venezuelanos entre os estados brasileiros. Além do Amazonas, São Paulo também deve receber os refugiados.
Com a decisão do Governo Federal, mais 180 devem chegar em março deste ano, mas a Prefeitura quer uma contrapartida, porque diz não ter orçamento para manter todos os imigrantes venezuelanos.
Elias Emanuel, secretário da Semasdh, disse que a espera que os governos federal e estadual enviem verbas para a capital amazonense.
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