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Pais fazem fila e cobram entrega de uniformes de colégios militares

Responsáveis pediram explicações da empresa que confecciona as vestimentas. Encomendadas foram feitas em novembro do ano passado

16/02/2018 às 14h00 Atualizada em 16/02/2018 às 14h06
Por: Portal Holofote Fonte: Metrópoles
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Foto: Reprodução/WhatsApp
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Cinco dias após o site Metrópoles divulgar reportagem sobre o atraso na entrega de uniformes para alunos de colégios militares do Distrito Federal, pais de estudantes voltaram a ter problemas com a empresa que confecciona as peças, a Garancinha.

Na manhã desta quinta-feira (15/2), os responsáveis fizeram fila na porta do local e cobraram explicações sobre as vestimentas encomendadas desde novembro do ano passado. A farmacêutica Paula Alves Costa Portela, 39 anos, é mãe de uma aluna do 6º ano do Colégio Dom Pedro e afirma que recebeu calote da empresa.

Segundo Paula, o dono não entregou o material na data acordada, não atende o telefone nem devolve o dinheiro para que ela possa encomendar os uniformes em outra loja.

“Eles tinham dito que me entregariam tudo até 22 de janeiro. Faz quase um mês, e nada. Voltamos na loja e eles haviam perdido as medidas da minha menina. A costureira anotou tudo novamente e prometeu me entregar o pedido na próxima segunda”, comentou. “Espero que cumpram. Gastei cerca de R$ 600”, acrescentou.

A situação gerou reclamação e revolta também para outros pais que precisaram desembolsar um dinheiro não programado. “Ele só aceitava as encomendas se pagássemos antes”, disse a contadora Cynthia Dalila Silva Santos Souza, 47 anos, mãe de outra aluna no 6º ano da escola.

A mulher disse que chegou a encomendar os uniformes da filha, mas, como já havia tido problemas com a empresa em anos anteriores, pagaria no ato da entrega. “Quando chegou a data combinada, fomos até lá, e não tinha nada pronto. Me indicaram outra loja, em Ceilândia, e resolvi comprar todas as peças por lá. Um desrespeito total com os pais”, reclamou.

Outro lado

Na matéria publicada pelo Metrópoles no sábado (10), a Garancinha se defendeu. Segundo Paulo Henrique Gonçalves, gerente de vendas da empresa, a demora se deve, principalmente, a um atraso dos fornecedores de tecido, que não teriam tanto material em estoque por causa do recesso de fim de ano. “Até a primeira semana de março, quando o uso dos uniformes passa a ser obrigatório, todos os alunos terão recebido o material”, garantiu.

A reportagem tentou entrar em contato com a empresa nesta quinta (15), mas a companhia não havia respondido até a última atualização deste texto.

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