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Manaus,09/05/2025

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Trump desmente Eduardo Bolsonaro sobre viagem de funcionário ao Brasil

Desde sexta-feira o filho de Jair Bolsonaro espalhava que os Estados Unidos mandaria funcionário ao Brasil para punir Alexandre de Moraes.

Mario Adolfo
Trump desmente Eduardo Bolsonaro sobre viagem de funcionário ao Brasil Reprodução/Internet
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O deputado licenciando, Eduardo Bolsonaro, foi desmentido pelo presidente americano, Donald Trump, sobre a vinda de representante ao Brasil para tratar de sanções contra autoridades brasileiras. A informação foi noticiada neste sábado (4), pelo colunista Jamil Chade, do Uol.

Segundo o colunista, a viagem anunciada por Eduardo Bolsonaro de um funcionário do governo Trump já havia sido organizada pelo próprio governo brasileiro e tem como objetivo estabelecer uma cooperação entre os dois países no combate ao crime organizado.

Desde sexta-feira, Eduardo vem anunciando que David Gamble, coordenador do escritório de sanções do Departamento de Estado, estaria viajando ao Brasil para tratar de medidas que a Casa Branca estaria supostamente pensando em adotar contra o ministro Alexandre de Moraes e outras autoridades brasileiras.

A versão do governo americano foi outra.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos enviará uma delegação a Brasília, chefiada por David Gamble, chefe interino da Coordenação de Sanções. Ele participará de uma série de reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais e discutirá os programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de drogasAssessoria de imprensa da embaixada dos EUA no Brasil.

O que o filho do presidente também não revelou é que a viagem faz parte de uma agenda oficial de cooperação entre Brasil e EUA. Gamble tem agenda no Itamaraty, Ministério da Justiça e outros órgãos federais.

Em abril, outra missão também buscou áreas de aproximação entre Brasil e EUA, principalmente diante da ação da Casa Branca contra gangues estrangeiras. Também em abril, a polícia americana anunciou a prisão de 18 brasileiros, sob a suspeita de participar de ações do PCC em território americano.

Há uma semana, a Polícia Federal assinou um acordo com os americanos para ampliar a luta contra o crime organizado, o que prevê a troca de informações entre os dois países. O anúncio foi feito com destaque pelo próprio governo Trump.

Ainda assim, o governo brasileiro viu com desconfiança o anúncio do bolsonarista e procurou o Departamento de Estado para saber se a visita oficial teria desdobramentos para além da agenda que o americano teria com o governo.

Nos EUA, Eduardo Bolsonaro tem se dedicado a articular uma ação do governo Trump contra autoridades brasileiras, tendo em vista a eleição de 2026 no país.




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