Rebelião em presídio para onde foram detentos de Manaus deixa três decapitados

O Brasil vive mais um dia de terror no sistema penitenciário. Desta vez, foi no maior presídio do Rio Grande do Norte. Segundo o governo do estado, é uma rebelião de grandes proporções.
A Secretaria de Justiça diz que houve um confronto entre facções rivais e que há mortos e feridos.
A rebelião prossegue no maior presídio do Rio Grande do Norte, o presídio de Alcaçuz, que é um presídio administrado pelo Governo do Rio Grande do Norte. As informações são de que a rebelião teria começado por volta das 16h30 horário local, 17h30 horário de Brasília.
Presos do pavilhão 1 teriam invadido o pavilhão 5 e teriam dominado e teria havido um confronto lá dentro. Há muito barulho de quebra quebra, de trocas de tiro. Há presos nos telhado dos pavilhões.
O Grupo de Operações Especiais tenta contornar a situação. Ambulâncias do Samu também foram ao local. O Governo do Estado ainda não confirmou o número de mortos e o número de feridos. A situação permanece tensa no presídio que é o maior do Rio Grande do Norte.
O ministro da Justiça, Alexandre Moraes, falou em São Paulo que o combate ao crime organizado dentro dos presídios vai ser intensificado, e falou sobre a rebelião no Rio Grande do Norte
“Nós estamos aguardando eventualmente o pedido de algum auxílio. Obviamente, em havendo esse pedido, o auxílio será imediato. O sistema tá superlotado há muito tempo. Eu costumo repetir: não há passe de mágica pra solucionar um problema crônico no Brasil, um problema que governo após governo vem se ampliando, nós temos aproximadamente hoje 650 mil presos, com um déficit de quase 300 mil vagas. Obviamente, isso acaba tornando o sistema um barril de pólvora. Nós já anunciamos que vamos criar 27 núcleos de inteligência, 1 em cada estado. Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e agentes do sistema penitenciário”.
A rebelião seria uma briga entre a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do Crime que seria comandada por Gelson Lima Carnaúda, também líder da facção Família do Norte (FDN).