Zurma Silva dos Santos, 52, avó de Melquisedeque Santos do Vale, que foi morto durante um assalto na zona Oeste de Manaus no ano passado, entrou na Justiça e pediu R$ 1 milhão de indenização da empresa de ônibus Viação Nova Integração.
O jovem indígena tinha 20 anos quando foi vítima de latrocínio dentro do ônibus de linha 444. Na ação das advogadas de Zurma, James Dirane e Débora Rodrigues, é sustentado que a mulher tem direito a R$ 250 mil por danos morais e R$ 799,9 mil de lucros cessantes, supondo que Melquisedeque viveria até os 75 anos, considerando o salário que ele recebia de R$ 1.200.
A defesa também apontou que Melquisedeque era responsável por levar o sustento para a casa da avó. Segundo as advogadas, o rapaz que era recém-contratado como jovem aprendiz pela empresa Bemol, tinha sonhos e projetos profissionais, além de contribuir no sustento da família.
Na ação, foi apontado que a avó do jovem é uma “senhora pobre, doméstica que tem como renda principal o Bolsa Família”. Zurma também alega que a empresa de ônibus não teria prestado nenhum tipo de ajuda, o que foi destacado na petição apresentada pela defesa.
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