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Como plano do crime, Flordelis pediu para pastor não usar carro blindado

Os investigadores acreditam que a troca dos carros foi feita para Anderson não se esconder dos tiros pela blindagem

27/08/2020 às 09h40
Por: Fernanda Souza Fonte: Metrópoles
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Reprodução
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Como parte do suposto plano de forjar um assalto para simular a morte do marido e pastor Anderson do Carmo, investigadores trabalham com a hipótese de que a deputada federal Flordelis (suspensa do PSD) teria convencido a vítima a trocar o carro blindado em meio ao passeio que realizou antes de ser assassinado em casa.

Já na madrugada do dia da morte, há registros de uma ligação aos filhos pedindo para trocar os veículos, ato que despertou a atenção dos delegados.

Em depoimento, Daniel, um dos filhos, disse que havia saído com o Honda Accord – não blindado – com a namorada, mas recebeu a ligação do pai às 23h pedindo para que ele voltasse para a casa para trocar de carro com ele, que estava com o blindado. Anderson disse que precisaria do veículo para sair com sua mãe, Flordelis, o que causou estranheza ao rapaz.

Por volta de meia-noite, a troca foi feita. O jovem pegou o Caravan e deixou o Honda Accord com o pai. A deputada se defendeu e disse que o marido que insistiu no veículo.

Anderson foi baleado na garagem de casa ao lado do Honda. Ele tinha acabado de chegar em casa com a esposa, que entrou rapidamente enquanto o marido ficou no cômodo. Investigadores acreditam que a troca dos carros tenha ocorrido para que o pastor não conseguisse se esconder dos ataques com a blindagem.

Ainda, a suspeita de que Flordelis insistiu na troca é reforçada com o depoimento da testemunha que recebeu Flávio no hospital, levando o pai já baleado. Ao chegar ao balcão, ele teria falado, de imediato, que o homem foi assaltado por culpa do carro. “Não sei o que houve, cara. Ela saiu sem carro blindado. Não sei se foi assalto”, disse ele.

Para o delegado à frente do caso, trata-se de uma organização criminosa em que todos estão envolvidos na morte do pastor. Para a Polícia Civil, a parlamentar foi a arquiteta do crime e utilizou os filhos como peões em troca de ameaças e passeios de luxo.

Por conta do foro privilegiado, ela segue em liberdade.

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