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PF prende idoso suspeito de compartilhar pornografia infantil na 'deep weeb'

De acordo com a polícia, foram encontrados com ele diversos arquivos com cenas de violência sexual contra crianças

09/07/2020 às 13h33 Atualizada em 09/07/2020 às 13h38
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
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Reprodução
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A Polícia Federal prendeu em flagrante, na manhã desta quinta-feira, um idoso de 65 anos, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo a especializada, foram encontrados com ele diversos arquivos com cenas de violência sexual contra crianças. Na última segunda-feira, um outro idoso foi preso em Campo Grande pelo mesmo crime. 

Segundo os agentes, o homem era usuário da deep web, também conhecida como "internet invisível", onde os criminosos se valem do anonimato para exibir, acessar e compartilhar imagens de abuso e exploração sexual infantil de forma a evitar a ação policial. 

A delegada Paula Mary informou que as investigações tiveram inicio pouco antes da pandemia, e também foi identificado que durante esse período os acessos e a conexão com a internet continuaram e uma rede internacional de compartilhamento permaneceu ativa.

O homem foi preso em flagrante com delito como incurso nas penas previstas no artigo 241-B do ECA, reclusão de um a quatro anos. A delegada informou que o suspeito estava acompanhado de advogados durante as diligências realizadas e ele confessou o crime. 

A PF também informou que esse homem tem convívio constante com crianças e que há necessidade de "ter um cuidado ainda maior nas investigações".

As investigações conduzidas pelo Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos (GRCC) tiveram início este ano, com a utilização de técnicas especiais de inteligência e cruzamento de dados.

Os agentes constataram que o investigado, além de armazenar, disponibilizava e transmitia arquivos com cenas de abuso e de exploração sexual de crianças e adolescentes, pela internet, em rede internacional.

Todo o material apreendido será encaminhado para a realização de exames periciais, de forma a averiguar se ele também praticava outros crimes, bem como de estupro de vulnerável, podendo levar a pena a ultrapassar 20 anos de prisão.

A delegada também afirmou que os números de casos de abusos sexuais infantis, tanto presenciais quanto virtuais, aumentaram consideravelmente nesse período de isolamento social. 

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