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Mãe de Miguel pede punição: 'antes disso, perdoar seria matar o meu filho novamente'

Mirtes Renata afirmou que não recebeu qualquer pedido de desculpas; 'A carta de perdão foi dirigida à imprensa'

11/06/2020 às 08h39
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
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Reprodução
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A empregada doméstica Mirtes Renata Santana de Souza, mãe de Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, que morreu na semana passada ao cair do nono andar de um prédio do Condomínio do Edifício Pier Maurício de Nassau, no centro do Recife, escreveu uma carta para a então patroa, Sarí Corte Real, indiciada na morte do menino por homicídio culposo. A carta, que também foi enviada à imprensa na manhã desta quarta-feira, 10, é uma resposta a um pedido de desculpas feito por Sarí anteriormente e enviado à imprensa na última sexta-feira, 5.

"Eu não recebi qualquer pedido de desculpas. A carta de perdão foi dirigida à imprensa, o que me faz pensar que eu não era destinatária, mas sim a opinião pública com a qual ela se preocupa por mera vaidade e por ser esse um ano de eleição", afirmou Mirtes Renata no início do texto, fazendo referência à prefeitura de Tamandaré, município do litoral sul pernambucano cujo prefeito é o marido de Sarí Corte Real, Sérgio Hacker (PSB)

O texto, que foi escrito com ajuda do advogado Rodrigo Almendra, afirma ainda considerar desumano o pedido de desculpas feito por Sarí: "sabemos que ela não trataria assim o filho de uma amiga. Ela agiu assim com o meu filho, como se ele tivesse menos valor, como se ele pudesse sofrer qualquer tipo de violência por ser filho da empregada".

De acordo com o advogado Rodrigo Almendra, a carta foi entregue na manhã desta quarta-feira aos advogados de Sarí Corte Real e, em seguida, enviada à imprensa para informar o posicionamento de Mirtes Renata.

Ainda nesta quarta-feira, 10, o zelador do condomínio do Edifício Pier Maurício de Nassau, conhecido como Torres Gêmeas, que teria informado à empregada doméstica que alguém havia caído do nono andar, prestou depoimento ao delegado responsável pelo caso, Ramon Teixeira. Nenhum dos dois falou com a imprensa. Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil de Pernambuco, a instituição só vai se pronunciar ao fim do inquérito policial.

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