A morte de Evelyn Suely Gomes Aida, de apenas três anos e seis meses, vítima de afogamento ocorrido na tarde desta quarta-feira (10), na Praia Ponta das Lajes, Zona Leste de Manaus, fez com que os familiares da menina "desmoronassem" ao acompanhar a remoção do corpo. O avô da menina não se conteve ao dizer que a criança sempre falava que era um anjo.
"Meu conforto é que Jesus levou ela. Eu amo demais essa criança, uma criança adorável. Quando ela chegava em casa ia sempre me abraçar, me chamava de vovôzinho. Ela dizia, eu sou um anjinho. Né que eu sou um anjinho? E ela vai continuar sempre sendo um anjinho, que agora está com o senhor", declarou.
Em depoimento à imprensa, o avô contou que a menina era muito amada pela família e carinhosa. "Eu amo a minha neta, vou continuar amando a minha neta até os últimos dias da minha vida. Eu sou um pai, um avô, sempre presente na vida da minha filha, dos meus netos. Minha neta tão nova, ia completar quatro anos, já estávamos até preparando um bolinho para ela, tinha toda a vida pela frente e é muito amada por nós", relatou.
A mãe da criança, Lucilene de Abreu Gomes, de 29 anos, contou que o companheiro estava fazendo fogo para assar o almoço da família e que Evelyn ficou brincando na parte rasa da praia.
Em questão de segundos, a criança acabou se afastando e desapareceu. Ao sentirem falta da filha, eles já encontraram a menina submersa. Uma enfermeira que estava no local ainda ajudou nos primeiros socorros, mas a menina não resistiu. Uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) fez a remoção do corpo e o pai da criança levou a menina nos braços até o carro do órgão.
Mín. ° Máx. °