Publicidade

Menino reclama de dor na perna e pais descobrem leucemia

‘Quando ele se queixou de dor, achei que fosse dor de crescimento’, disse a mãe.

11/02/2020 às 13h46
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Manaus Alerta
Compartilhe:
Divulgação
Divulgação

Nenhuma mãe está preparada para receber o diagnóstico de leucemia do filho. Ainda mais quando a criança goza de uma saúde invejável e está em pleno período de férias, brincando e se divertindo muito, como foi o caso de Lorenzo, 3, filho da assessora de comunicação Renata Liceras Valeiras, 39.

“Quando ele se queixou de dor, achei que fosse dor de crescimento. Mas como ele chorou muito, a madrugada inteira, decidimos levá-lo ao hospital porque achei que ele pudesse ter batido a perna em algum lugar. No pronto-socorro suspeitaram de uma infecção, embora ele não tivesse febre”, diz Renata.

Os médicos solicitaram um hemograma e um exame de urina. A alteração do exame de sangue, com cerca de 38 mil leucócitos (glóbulos brancos), já sugeria que algo não estava bem com o menino e ele teve que ficar internado para fazer mais exames.

“Como minha afilhada teve leucemia, meu coração gelou quando vi a alteração tão alta nos leucócitos dele. A médica não falou nada sobre câncer, mas como eu lembrava um pouco daqueles números, me voltei a um passado que parecia não fazer o menor sentido. Na hora, senti até falta de ar, só que guardei aquilo dentro de mim. Não podia ser, o Lorenzo era difícil até de pegar gripe, estava ótimo, tinha comido, brincado bastante”, desabafa Renata.

 

De acordo com o diretor-médico do Hospital de Amor Infantojuvenil, Luiz Fernando Lopes, antigo Hospital de Barretos (SP), esse tipo de leucemia é a mais comum em crianças e, como o nome já diz, ela é agressiva. “A boa notícia é que responde bem ao tratamento de quimioterapia e, na maioria dos casos, não é preciso o transplante de medula óssea. Outro dado importante desse tipo de leucemia é que ela tem cerca de 80% até 90% de cura, dependendo do caso”, diz Luiz Fernando.

No terceiro dia de internação do Lorenzo e com as novas coletas de sangue veio a parte mais crítica, as hemácias (glóbulos vermelhos) estavam muito baixas e ele precisava de uma transfusão. “A parte vermelha do sangue dele estava no chão. A evolução tão rápida da doença me chocou demais. Em três dias eu passei de uma dor na perna para uma transfusão de sangue. Eu fiquei desesperada e senti muito medo de perder meu filho”, lembra Renata.

Depois do choque inicial e com a melhora do Lorenzo devido a transfusão, Renata também foi se acalmando ao perceber que a leucemia é uma doença muito complexa e requer uma equipe multidisciplinar com nutricionistas, psicólogos, oftalmologista, dentista, fisioterapia, além de muita humanização, já que não é fácil para a criança passar por um tratamento tão doloroso.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
°

Mín. ° Máx. °

° Sensação
km/h Vento
% Umidade
% (mm) Chance de chuva
20h00 Nascer do sol
20h00 Pôr do sol
Sáb ° °
Dom ° °
Seg ° °
Ter ° °
Qua ° °
Atualizado às 20h00
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,12 -0,85%
Euro
R$ 5,48 -1,11%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,79%
Bitcoin
R$ 346,928,07 -1,58%
Ibovespa
126,526,27 pts 1.51%
Publicidade