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'Ele destruiu a família inteira, queremos justiça', diz pai de bebê morta em atropelamento

O desempregado Benedito Alves Rodrigues disse que a família está destruída e em busca de justiça

29/01/2020 às 15h41
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Extra
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Divulgação
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Devastação. Esse é o sentimento do pai da bebê Maria Luiza dos Santos Lopes, de 1 anos, morta em um atropelamento quando atravessava a Estrada da Barra da Tijuca, no Itanhangá, com a mãe e o irmão na noite deste domingo. O desempregado Benedito Alves Rodrigues disse que a família está destruída e em busca de justiça: o motorista que atropelou sua família, Danilo Marques Santos, de 28 anos, não prestou socorro e estava alcoolizado, segundo o carona, Luiz Henrique Ferreira dos Santos, relatou no registro de ocorrência. 

- Ela era uma criança feliz, brincalhona. Ficamos pensando como vai ser nossa vida daqui pra frente. Ele destruiu a família inteira, queremos justiça. O motorista não tentou desviar ou frear, não prestou socorro, tentou fugir e o carona admitiu na delegacia que ele estava alcoolizado. Ele tem que pagar pelo que fez para que outras famílias não sofram - disse Benedito no Instituto Médico Legal, IML, na manhã desta quarta-feira

Após ser perseguido e parado por motociclistas, Danielo foi preso e indiciado na 16ª DP (Barra da Tijuca) por lesão corporal culposa qualificada e homicídio culposo (quando não há intenção de matar), segundo a Polícia Civil. A corporação informou ainda que ele foi encaminhado para a audiência de custódia. A delegacia pediu à Justiça a prisão preventiva do motorista.

Maria Luiza morreu no hospital. O enterro foi nesta-quarta feira, ao meio-dia, no Cemitério do Caju, na Zona Portuária. A mãe da bebê, Maria Janaína dos Santos Lopes, de 32 anos, está internada em estado grave no Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte, com traumatismo craniano. O irmão, Matheus dos Santos Lopes, de 7 anos, está internado no Hospital municipal Miguel Couto, em estado estável.

- Fui lá visitar meu filho naquela situação. Ele perguntando pela irmã: "Pai, minha irmã está onde?" Eu disse: "Filho, sua irmã está internada em outro hospital". (O filho perguntou) "Pai, cadê minha mãe, por que minha mãe não está aqui? Por que minha mãe me deixou jogado no meio da rua?" Eu falei: "Filho, ela não deixou você jogado, é que mamãe não tinha condição de te socorrer. Porque, se ela pudesse, ela tinha te tirado do chão. Ele ainda não sabe que a irmã faleceu" - relatou Benedito.

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