A babá que cuidava da criança morta a facadas em frente à escola, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), contou que, ao cruzar a esquina em direção ao colégio, viu a menina ser atacada pelo suspeito Moabe Edon Souto. “Ele só dava facada nela e ria, dava risadas”, relatou Brenda Souza de Andrade.
De acordo com informações da Polícia Militar, não existe relação entre a família da criança e o suspeito, que tem esquizofrenia, segundo a mãe. À polícia, o homem afirmou que ouviu uma voz e cometeu o assassinato “a mando de uma entidade”.
Moabe usava tornozeleira eletrônica. Ele é usuário de drogas e tinha passagem na polícia por porte e tráfico de entorpecentes. Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o suspeito havia saído da prisão há dois meses e não era mais monitorado pela Justiça.
Ao chegar à escola, a polícia contou que o homem era linchado por algumas pessoas e estava ferido. Ele foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Teresópolis com lesões leves e disse que passou a noite consumindo drogas.
Moabe foi preso e conduzido a um batalhão da PM. A Delegacia Especializada de Homicídios de Betim está investigando o caso.
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