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Menino de 4 anos morre após ser picado por escorpião

Ataque ocorreu enquanto o garoto dormia.

01/07/2019 às 13h25
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Metrópoles
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Divulgação
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Uma criança de 4 anos (foto em destaque) levou uma picada de escorpião enquanto dormia. Apesar de ter sido levado pelos pais ao hospital, o menino não resistiu ao veneno, que afetou pulmão e coração. Ele foi picado na madrugada de sexta-feria (28/06/2019), em casa, na QNF 20 de Taguatinga. Apesar ter sido medicado no Hospital Regional da cidade (HRT), faleceu no mesmo dia por volta das 17h40.

No dia em que sofreu a picada do animal peçonhento, o garotinho acordou chorando. Ele foi socorrido logo após o pai matar o escorpião. Moradores da quadra se queixam de infestação de escorpiões. A Diretoria de Vigilância Ambiental informou que uma equipe foi acionada nesta segunda-feira (01/07/2019) para vistoriar o local.

De janeiro a março deste ano, 344 pessoas foram picadas por escorpião no DF. No mesmo período do ano passado, o número de registros ficou em 261 casos, e três pessoas morreram. A Secretaria de Saúde atualiza esses dados a cada 3 meses.

A Secretaria de Saúde do DF informa que vítima de animal peçonhento deve procurar hospitais de emergência ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O Centro de Informações Toxicológicas está disponível para dar as primeiras orientações (Telefone: 0800 644-6774).

Saiba o que fazer

A picada de escorpião causa sintomas como vermelhidão, inchaço e dor no local. Em algumas situações, no entanto, podem ser mais graves, provocando enjoos, vômitos, dor de cabeça, espasmos musculares e queda da pressão, havendo até risco de morte.

Os primeiros socorros são: lavar a área com água e sabão, manter o local da picada voltado para cima, não furar ou apertar e beber bastante água. Os profissionais de saúde recomendam que a pessoa procure o pronto-socorro mais próximo, principalmente em relação a mordidas dos tipos mais perigosos, como o amarelo, o marrom e o preto. A gravidade dos casos depende de quanto veneno foi injetado e como está a imunidade da pessoa.

As picadas de escorpião são responsáveis por mais mortes no Brasil do que as mordidas de cobra. Encontrados em áreas urbanas, os escorpiões se reproduzem com facilidade e costumam se abrigar em pedras, entulhos, lenha, material de construção, encanamentos, dentro de calçados e roupas, no interior das casas e em seus arredores.

Para aliviar a dor e a inflamação no local da picada, recomenda-se a aplicação de compressas com água morna e o uso de analgésicos ou de anti-inflamatórios, como dipirona ou ibuprofeno, por exemplo, receitados pelo médico. Em pacientes com sintomas mais graves, é necessário o uso do soro antiescorpiônico. Nesses casos, também é feita a hidratação com soro fisiológico na veia e observação por algumas horas.

Prevenção

Na área externa do domicílio:

Manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas e lixo domiciliar;

Acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes apropriados e fechados e entregá-los para o serviço de coleta;

Eliminar baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados, fonte de alimento;

Evitar entulhos de obras de construção civil e terraplanagens, superfícies sem revestimento, umidade, etc;

Preservar os inimigos naturais, aves, pequenos macacos, quatis, lagartos, sapos e gansos (as galinhas não são agentes controladores eficazes dos escorpiões, pois possuem hábitos diurnos enquanto os escorpiões, noturnos);

Evitar queimadas em terrenos baldios, para evitar o desalojamento;

Remover folhagens, arbustos e trepadeiras junto às paredes externas e muros;

Manter fossas sépticas bem vedadas, para evitar a passagem de baratas e escorpiões;

Rebocar todas as paredes e muros, eliminando vãos ou frestas.

Na área interna do domicílio:

Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha;

Reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas;

Telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques;

Telar aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos calafetados;

Manter berços e camas afastados, no mínimo 10 cm, das paredes e evitar que mosquiteiros e roupa de cama permaneçam em contato com o chão;

Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados;

Em local muito arborizado, fechar portas e janelas da residência ao entardecer;

Manter fechado armários e gavetas;

Examinar roupas e calçados antes de usá-los, principalmente quando tenham ficado expostos ou espalhados pelo chão.

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