Marcley Moraes de Souza, 20, que estava foragido desde sábado (22) após ser decretada prisão preventiva pelo envolvimento na morte de um sargento reformado da Polícia Militar, se entregou à Polícia Civil na tarde desta terça-feira (25). Ele foi até a Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS), no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus, acompanhado do advogado.
Ele disse estar arrependido do crime e que a intenção não era matar o sargento Luís Carlos da Silva Castro durante um assalto em uma loja na Zona Leste, na última quarta-feira (19).
Na audiência de custódia realizada na sexta-feira (21), Marcley e outros dois envolvidos no crime foram soltos. No entanto, na manhã de sábado, foi decretada a prisão preventiva do trio após pedido da Polícia Civil. Joelson Ferreira Soares se apresentou na madrugada de domingo (23) e Charles Morais se apresentou ontem (24) pela manhã.
Josué Ferreira Soares, 19, o quarto envolvido no crime, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva ainda na audiência de custódia. Ele foi quem efetuou o primeiro dos mais de dez disparos que atingiram o sargento.
A Polícia Civil estava investigando o paradeiro de Marcley. Por volta das 16h30, desta terça-feira, Marcley se apresentou na DEHS.
Na apresentação à imprensa, Marcley disse estar arrependido. Que conversou com a família e decidiu se entregar. O jovem disse que cometeu o crime porque a esposa estava grávida e ele precisava de dinheiro. A intenção, ainda segundo ele, era apenas roubar, mas o assalto deu errado e o grupo acabou assassinando o sargento.
Segundo o delegado Paulo Martins, titular da DEHS, os outros envolvidos acusaram Marcley de ter arquitetado o assalto. Ele já tem 16 passagens pela polícia desde que era menor idade.
O delegado também informou que já há uma ação penal contra os envolvidos e eles passaram a ser réus e vão responder pelo crime presos. Marcley deve ser transferido nesta quarta-feira (26) a uma cadeia pública para aguardar o julgamento.
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