O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas realiza nesta terça-feira, às 16h, uma assembleia geral na quadra do Rio Negro Clube. A pauta é o indicativo de greve. Caso seja aprovado, o sindicato deve sugerir uma data para o início da greve.
“Há um impasse sobre nosso percentual. Queremos 15% de reajuste salarial e a Seduc e Sefaz nos dizem que vão dar 3,93%. Nossa categoria não aceita”, afirmou a presidente do Sinteam, Ana Cristian Rodrigues.
Os trabalhadores da educação ficaram de 2015 a 2018 sem reposição salarial e pediam 30% de reajuste no ano passado. Depois de uma greve de 18 dias, conquistaram um reajuste de 27,02%, cuja última parcela foi paga em janeiro desse ano. “Acontece que o percentual pago já estava defasado. O cálculo do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontou 9,6% de perdas do poder de compras referentes a esses 4 anos mais a reposição da inflação de 3,93%, o que totaliza 13,53% só de reposição. Estamos pedindo menos de 1,5% de ganho real, embora mereçamos mais. Precisamos negociar e o governador tem se negado a dialogar”, sustenta Ana Cristina.
A última reunião realizada entre Sinteam e a Seduc ocorreu no último dia 1º, e terminou sem acordo. Desde lá, os professores já fizeram uma paralisação de advertência, no dia 2, e agora encaminham a assembleia para definir sobre o indicativo de greve.
A data-base dos trabalhadores do estado venceu no dia 1º de março. Em maio, vence a data-base dos trabalhadores da rede municipal de ensino (SEMED).
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