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Testemunhas relatam pânico durante tiroteio em escola de Suzano, na Grande São Paulo

Estudantes deixam a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, após o início do ataque a tiros

13/03/2019 às 10h26 Atualizada em 13/03/2019 às 10h28
Por: Larissa Botelho Fonte: Extra
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Divulgação
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A comerciante Jozielma Soares dos Santos, de 48 anos, que trabalha numa oficina a cerca de 200 metros da Escola Estadual Professor Raul Brasil, relatou o pânico vivido por alunos na manhã desta quarta-feira, quando dois atiradores abriram fogo contra estudantes e funcionários do colégio. Os criminosos deixaram seis vítimas e se suicidaram em seguida.

Jozielma contou que abrigou uma aluna que estava na escola na hora do massacre.

— Daqui da oficina deu para ouvir muitos tiros. De repente, começou a sair muita gente correndo da escola. As crianças saíam correndo, chorando muito, gritando. Uma menina entrou aqui na oficina desesperada, pediu meu celular emprestado para ligar para a mãe, mas a ligação não completava. Foi uma cena horrível — contou.

Segundo o relato da aluna abrigada por Jozielma, os atiradores começaram o massacre logo após o sinal tocar, anunciando o início das aulas.

— Ela disse que eles diziam que iam matar todo o mundo, que iam jogar uma bomba. Alguns alunos se trancaram no refeitório, e outros fugiram pelo portão. O clima aqui está muito tenso, tem muitos pais chegando à escola par aprocurar os filhos — contou a comerciante.

A auxiliar administrativa Kátia Sibin, de 30 anos, acolheu um grupo de alunos da Escola Estadual Raul Brasil no escritório onde trabalha. Ela contou que os adolescentes estavam muito assustados, principalmente uma menina que estava com o uniforme sujo de sangue.

— Ela disse que se fingiu de morta para não ser atingida também. Dois colegas dela foram feridos. Ela não conseguiu falar direito o que aconteceu, estava em estado de choque. Depois o pai dela veio buscá-la e a levou para o hospital — afirmou.

De acordo com Kátia, vários estabelecimentos nas proximidades da escola estão oferecendo assistência aos alunos e avisando os pais deles

Um morador de um condomínio localizado na frente da escola, que não quis se identificar, afirmou que por volta das 9h acordou ouvindo o barulho dos tiros. Segundo ele, da janela dos apartamento no sexto andar era possível ver alunos correndo e gritando no pátio da escola.

— O barulho dos disparos parava e voltava toda hora. Depois de uns 10 minutos vi uma viatura chegando nos fundos da escola ao mesmo tempo que muitos alunos pulavam o muro para tentar fugir dali.

Ainda segundo o morador, em pouco tempo familiares dos alunos e funcionários começaram a chegar ao local buscando por informações de possíveis vítimas.

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