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Fronteira entre Brasil e Venezuela, em Pacaraima, amanhece fechada pelo 8º dia

No início da manhã, cerca de 50 pessoas chegaram à fronteira para recolher pedras e rejeitos espalhados pelo chão.

01/03/2019 às 08h55 Atualizada em 01/03/2019 às 09h05
Por: Larissa Botelho Fonte: G1
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Divulgação
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A fronteira entre Brasil e Venezuela, em Pacaraima (RR), amanheceu fechada nesta sexta-feira (1º) pelo 8º dia, mesmo após uma negociação entre os governadores dos estados de Roraima e Bolívar. A expectativa era que a passagem, bloqueada por ordem de Nicolás Maduro, fosse permitida a partir desta quinta (28), o que ainda não aconteceu.

No início desta manhã, cerca de 50 pessoas vindas da Venezuela chegaram à região de fronteira. Elas se reuniram com os militares venezuelanos que bloqueiam a entrada no país vizinho e, em seguida, começaram a recolher pedras e rejeitos que estavam pelo chão.

Embora fechada, guardas na fronteira venezuelana têm autorizado a passagem de veículos civis em emergências médicas ou para compra de remédios. Na tarde da última quinta-feira (28), ao menos quatro carros venezuelanos entraram em território brasileiro.

Nesta manhã, por volta das 9h20 (no horário de Brasília), um outro veículo venezuelano também chegou a Pacaraima em emergência médica. Não há informações sobre a gravidade dos casos.

Na última quarta (27), o governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), pediu a liberação da fronteira ao governador de Bolívar, Justo Nogueira Pietri, por questões comerciais.

Também participaram da negociação integrantes do governo de Maduro e o prefeito de Pacaraima (RR), Juliano Torquato (PRB).

"Conversamos com o governador do estado Bolívar, Justo Nogueira, principalmente sobre a abertura da fronteira e a manutenção do relacionamento comercial com a Venezuela. Hoje nós somos importadores de energia, calcário, fertilizantes e combustíveis”, afirmou Denarium na ocasião.

Fronteiras fechadas

O presidente venezuelano determinou o fechamento da fronteira com o Brasil para tentar barrar a ajuda humanitária oferecida pelos EUA e por países vizinhos, incluindo o Brasil, após pedido do presidente autoproclamado Juan Guaidó. Maduro vê a oferta dessa ajuda como uma interferência externa na política da Venezuela.

No anúncio, feito de Caracas, o líder chavista afirmou que a passagem entre os países ficaria “fechada total e absolutamente até novo aviso”.

A fronteira com a Colômbia também foi fechada por ordem de Maduro. "Nunca antes um presidente da Colômbia havia caído tão baixo e feito o que fez contra a Venezuela como o senhor Duque", disse o venezuelano comparando o presidente colombiano, Iván Duque, ao "diabo".

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