As penas de origem animal utilizadas em fantasias por escolas de samba no carnaval encantam quem assiste o desfile. Mas escondem uma realidade extremamente cruel. Por trás da beleza das penas está o sofrimento de inúmeras aves, que são exploradas e torturadas durante a vida toda.
Se a proposta for aprovada, as agremiações deverão utilizar materiais sintéticos. Que são de produção exclusivamente industrial, sem o uso de pelos e plumas advindos de animais. E devendo o Poder Público estabelecer incentivos para essa substituição.
De acordo com o PL, o infrator está sujeito a multas. Que variam de R$ 5 mil a R$ 2 milhões, a serem aplicadas progressivamente em caso de reincidência.
Célio cita o exemplo de São Paulo, que por meio da Lei 16.803/18 já proibiu a comercialização de qualquer produto que utilize penas e plumas de aves.
“O fato de os animais serem sencientes faz com que não se possa mais aceitar, em pleno século XXI, que se utilizem partes de seu corpo apenas para fins de fazer adereços de fantasias. Ainda mais quando existem opções sintéticas. De produção exclusivamente industrial, sem utilizar animais. O que pode evitar com que os animais sejam submetidos a essa crueldade”, reitera.
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