Quando River-PI e Fluminense entrarem em campo no Albertão, em Teresina, começará a corrida de 80 participantes da primeira fase — e mais os 11 que entrarem nas oitavas de final — pelo título da Copa do Brasil. Não só pelo atrativo que é a premiação máxima de R$ 70 milhões ao campeão, a CBF enxerga o torneio um dos produtos mais consolidados do calendário nacional.
Esse status não se dá só pelo fato de ser a 31ª edição da Copa do Brasil, mas é pelo "jeitão" da competição ganhou com o passar dos anos, tendo a participação dos principais clubes brasileiros — inclusive os que disputam a Libertadores.
Nesse balanço positivo do comando do futebol brasileiro também entram os confrontos em jogo único nas duas primeiras fases. Desta forma, os clubes mais ricos precisam evitar o relaxamento desde o começo para que tenham condição de chegar mais longe.
— É para o clube grande entrar acelerado. Qualquer ajuste na Copa do Brasil que poderia ser feito já foi feito. A competição tem um formato muito interessante — analisou o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, rechaçando reformas profundas em um futuro próximo.
Como o campeão será conhecido em 11 de setembro, serão sete meses de disputa — com um hiato para o período da Copa América, entre junho e julho. O fato de o desfecho do torneio não se dar concomitantemente à reta final do Brasileirão é justamente uma das novidades para 2019. Isso "desembola" a vida de quem chegar longe em todas as competições, como foi o caso do Palmeiras em 2018, campeão brasileiro, semifinalista da Copa do Brasil e da Libertadores.
— É uma questão a se ver durante o ano, mas acreditamos muito que a decisão de se encerrar em setembro foi acertada. O tempo vai provar isso aí — apostou Manoel Flores.
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