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No Amazonas, 18 municípios não têm delegados e insegurança toma conta do Estado

O Amazonas tem uma taxa de 31,3 mortes por cada 100 mil habitantes, número maior que a média nacional, que foi de 26,9.

04/09/2018 às 11h54
Por: Portal Holofote Fonte: Blog do Mário Adolfo
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Arte: Portal Holofote (Foto: Arquivo/Internet)
Arte: Portal Holofote (Foto: Arquivo/Internet)

Dezoito dos 62 municípios do Amazonas não têm delegados de polícia. O dado foi extraído pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2018- Edição Especial, publicado na última sexta-feira, 31/08, e tem como base o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e dados da Associação de Delegados de Polícia do Amazonas (Adepol-AM).

O anuário também mostra que as mortes violentas intencionais vitimaram, no Amazonas, 1.271 pessoas em 2017, uma taxa de 31,3 mortes por cada 100 mil habitantes, número maior que a média nacional, que foi de 26,9. O documento traz uma análise da violência de cada estado do País.

A análise realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, também aponta que a presença da violência no interior do Estado, relacionando o tráfico de drogas ao aumento dos homicídios. A falta de infraestrutura para as polícias, também é destacada, de acordo com levantamento realizado pelo Fórum com a Associação de Delegados de Polícia do Amazonas (Adepol-AM), que aponta que até julho deste ano, 18 dos 62 municípios do Estado não tinham delegados de polícia.

São eles: Amaturá, Apuí, Canutama, Carauari, Eirunepé, Itamarati, Japurá, Jutaí, Lábrea, Maraã, Nhamundá, Pauini, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tapauá, Tonantins, Uarini.

População carcerária

Conforme o documento, em quatro anos (2014/2017), o número de presos passou de 7.874 para 11.074. Ou seja: 4,7 presos por vaga existente no sistema prisional. Superlotados, os presídios têm registrado, ao longo dos últimos anos, fugas de dezenas de detentos, parte deles envolvidos com o tráfico de drogas e facções criminosas como a Família do Norte (FDN), Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC).

No dia 12 de maio deste ano, 35 presos fugiram do Centro de Detenção Provisória Masculina II (CDPM 2), uma unidade gerida pela empresa Umanizzare, que ficou conhecida pelo massacre e fuga em massa do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em janeiro de 2017. Apenas 14 deles foram recapturados até agora.

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