Publicidade

Processo de vereador acusado de matar fiscal atropelada volta a tramitar e Justiça determina nova perícia

O parlamentar, acusado de dirigir embriagado na ocasião do acidente, poderá ir a júri popular.

05/03/2018 às 17h01 Atualizada em 05/03/2018 às 23h37
Por: Portal Holofote Fonte: Portal Holofote
Compartilhe:
Arquivo/Internet
Arquivo/Internet

Após a repercussão midiática sobre o caso da fiscal de meio ambiente Clemência Assunção, morta em 2015 durante acidente de trânsito ocasionado pelo vereador de Presidente Figueiredo, Jonas Castro (PSB), a Justiça do município solicitou uma nova reconstituição do caso, que deverá ocorrer nos próximos dias. O parlamentar, acusado de dirigir embriagado na ocasião do acidente, poderá ir a júri popular.    

De acordo com o advogado de defesa da família, Yuri Thury, o caso encontra-se na Vara Criminal de Presidente Figueiredo e já foi realizada uma perícia para se chegar à veracidade dos fatos. Segundo ele, os resultados dos laudos apontam o vereador Jonas Castro como culpado pela morte da servidora pública, e por ter ferido gravemente a mãe e filha de Clemência Assunção.

"A determinação desse novo procedimento é resultado de um conjunto de movimentações processuais. Já existe uma perícia dentro do processo que, inclusive, aponta o acusado como culpado pelo acidente. O laudo afirma que Jonas atingiu as vítimas na calçada da via, contrariando o que ele alegou em depoimento na delegacia. A nova reconstituição será feita pelo mesmo perito que realizou a primeira perícia", disse o advogado. 

Laudos 

Conforme os laudos, Clemência Assunção foi arremessada por quase 7 metros do local de impacto. Diferente da versão apresentada pelo vereador, a perícia aponta que as vítimas não caminhavam pelo meio da rua, mas sim por uma calçada, em frente à Comunidade Maroaga, no quilômetro 7 da AM-240, quando foram atingidas. O resultado da primeira reconstituição aponta Jonas Castro como causador do acidente, por dirigir altamente alcoolizado.

A nova perícia foi determinada pelo Juíz Roger Luíz Paz de Almeida e será executada pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil em um prazo de até 20 dias. 

Relembre o caso

Clemência Assunção da Silva foi atropelada no dia 31 de maio de 2015, na rodovia AM-240, no momento em que retorna de um culto na companhia da mãe e das três filhas. O acusado pelo crime é o vereador Jonas Castro (PSB), que na ocasião, segundo os familiares, dirigia embriagado.  

Clemência chegou a ser levada a um hospital de Manaus, mas morreu cinco dias depois, após uma parada cardíaca. A mãe da vítima, Ivanísia Assunção da Silva, e a filha de apenas 4 anos ficaram gravemente feridas. A criança teve a mão esmagada e perdeu um dos dedos. 

O vereador Jonas Castro responde na Justiça pelo crime de lesão corporal grave, além de embriaguez ao volante e homicídio culposo.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
°

Mín. ° Máx. °

° Sensação
km/h Vento
% Umidade
% (mm) Chance de chuva
20h00 Nascer do sol
20h00 Pôr do sol
Seg ° °
Ter ° °
Qua ° °
Qui ° °
Sex ° °
Atualizado às 20h00
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,07 +0,00%
Euro
R$ 5,46 0,00%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,36%
Bitcoin
R$ 340,433,97 +1,10%
Ibovespa
128,508,67 pts 1.09%
Publicidade