Neste mês de março a morte do delegado de Polícia Civil Oscar Cardoso completou 4 anos. Dos cinco acusados de integrar o grupo que teria tramado o assassinato do delegado, apenas Mário Tabatinga foi julgado e condenado a uma pena de cinco anos, seis meses e quinze dias de reclusão em regime aberto. O julgamento dos demais deve acontecer no dia 13 de abril deste ano, conforme informou o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).
Uma revelação sobre o narcotraficante João Pinto Carioca, o “João Branco”, apontado pela Polícia como o autor dos disparos que matou Oscar, mostra a ineficácia do sistema carcerário brasileiro. De acordo com investigadores, João Branco teria saído do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no km 8 da BR 174, exclusivamente para matar o delegado e em seguida teria retornado ao presídio.
Segundo peritos do Instituto Médico Legal (IML), o delegado Oscar Cardoso foi morto com 20 tiros. O assassinato aconteceu no dia 9 de março de 2014 na rua Negreiros Ferreira, bairro São Francisco, na Zona Sul de Manaus. No momento em que foi surpreendido pelos assassinos, Oscar brincava com um neto de um ano e seis meses.
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