Desde o início de seu conturbado mandato, o governador José Melo (Pros) provavelmente nunca dormiu com a consciência tranquila. O motivo? Fez mil e uma promessas durante a campanha eleitoral de 2014, comprou votos e depois de “reeleito” foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) por unanimidade. Agora, está pagando o preço por ter aceitado o desafio de comandar um estado que ele mesmo sabia que não tinha capacidade.
A coluna pergunta: Como o governador José Melo promete emprestar dinheiro para a sociedade amazonense através do Banco do Povo e ao mesmo tempo afirma que o governo não tem recursos para investir nas áreas da Saúde e Cultura?
Recentemente, Melo cortou R$ 316 milhões da Secretaria de Saúde (culminando no fechamento de inúmeras unidades de atendimento médico) e R$ 36 milhões da Secretaria de Cultura (prejudicando a realização de eventos como o Festival Folclórico de Parintins e o Festival de Cirandas de Manacapuru).
Ontem (30), durante Audiência Pública realizada na Câmara Municipal de Manaus para tratar sobre o caos na área da saúde do estado, todos os vereadores presentes criticaram a decisão do governador. O vereador Joãozinho Miranda (PTN), por exemplo, chegou a chamar Melo de “Governador Assassino”. Outros parlamentares, como o vereador Marcelo Serafim (PSB), disseram que “Melo está assinando o atestado de óbito das vítimas do caos que foi instalado na saúde pública do estado do Amazonas.”.
Além disso, grandes manifestações para pedir o afastamento do governador estão sendo organizadas pelas redes sociais para os próximos dias.
Agora, literalmente, o tempo fechou para o humilde professor filho de seringueiro.
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