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Juiz Sergio Moro é aplaudido em pré-estreia do filme sobre a Operação Lava-Jato

A estreia em circuito comercial acontece no dia 7 de setembro. As sequências ainda não têm previsão de lançamento.

29/08/2017 às 08h02 Atualizada em 29/08/2017 às 08h16
Por: Portal Holofote Fonte: Uol
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Foto:Theo Marques
Foto:Theo Marques

 

Em uma narrativa que intercala vídeos das colaborações premiadas dos delatores da Lava Jato, áudios de reportagens sobre a operação, com as cenas gravadas na sede da Polícia Federal e da Justiça Federal, em Curitiba, o filme Polícia Federal – A Lei É Para Todos procura contextualizar o surgimento daquela que é considerada a maior operação do país. Trata-se do primeiro filme de uma trilogia, que teve pré-estreia nacional nesta segunda-feira (28), em Curitiba. A estreia em circuito comercial acontece no dia 7 de setembro. As sequências ainda não têm previsão de lançamento.

Dirigido por Marcelo Antunez, produzido por Tomislav Blazic e roteirizado por Gustavo Lipsztein e Thomas Stavros, o filme conta com um elenco repleto de atores conhecidos do grande público, como Antonio Calloni, Flávia Alessandra, Marcelo Serrado e Ary Fontoura, entre outros nomes da teledramaturgia e cinema do Brasil.

Narrado sob o ponto de vista do delegado Ivan, interpretado por Calloni, e da equipe da Polícia Federal em Curitiba, o filme busca apresentar as dificuldades encontradas pela equipe de investigação e os conflitos que envolveram a operação, como as acusações de parcialidade e tentativas de obstrução.

Apesar de parte do público conhecer o desenrolar da história, em alguns momentos a trama consegue gerar suspense, como no momento da prisão de Marcelo Odebrecht, na operação que culminou na prisão do doleiro Alberto Youseff ou nos momentos difíceis durante a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para Blazic, o filme é um entretenimento relacionado a um fato real: não é uma tentativa de defender a Lava Jato. "O Brasil precisa mudar. Cabe às pessoas, com a mensagem que estamos passando, decidir se são favoráveis ou contrárias [à operação]. O filme é apartidário, só retrata uma realidade. Pode ser que ele reforce esse discurso favorável à operação, mas não pensamos em momento nenhum com relação a isso", avaliou no tapete vermelho da pré-estreia.

ASSISTA AO TRAILER DO FILME

Proximidade com a realidade

O superintendente da Polícia Federal no Paraná, Rosalvo Franco, se disse satisfeito com o resultado final em função de fazer refletir o momento vivido pelo país e pela semelhança com os fatos. "A produção esteve lá [na Polícia Federal]. Eles fizeram ser o mais próximo possível da realidade. O monitoramento diuturno dos investigados, e a forma como são feitas as operações ficaram muito próximas", avaliou.

A delegada Érika Marena, apontada como a responsável pela escolha do nome da investigação, disse ter ficado muito honrada pela realização do longa. "Os personagens não são tantos, mas eles representam um corpo muito grande de policiais que fizeram parte do andamento desta investigação", disse.

Identidades alteradas e mantidas

Enquanto os delegados da PF e procuradores do Ministério Público Federal tiveram as identidades alteradas no longa, os nomes dos presos, exaustivamente mencionados nas reportagens nos últimos três anos, foram mantidos, casos de Alberto Youseff e Paulo Roberto Costa.

Youseff se destaca não só pelo seu papel na evolução da Operação Lava Jato, mas também pelas sacadas irônicas do filme. Contudo, a plateia riu ao ouvir, pela primeira vez, a voz do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, interpretado por Ary Fontoura, em uma das interceptações da PF.

Pré-estreia

Realizada no Park Shopping Barigui em Curitiba, a pré-estreia do filme levou aproximadamente 2.000 pessoas às oito salas de cinema do estabelecimento.

Diversas autoridades relacionadas à Operação Lava Jato estiveram presentes. O juiz Sergio Moro (responsável pelos processos da investigação em primeira instância) passou pelo tapete vermelho estendido no cinema cercado por seguranças e assistiu ao filme ao lado do juiz federal do Rio de Janeiro Marcelo Bretas.

Moro foi lacônico ao responder questionamentos da imprensa, dizendo que esperava apenas um bom filme e foi aplaudido de forma tímida. O coordenador da Lava Jato no MPF, Deltan Dallagnol, usou um acesso alternativo, evitando o contato com o público.

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