Na manhã de ontem (20), na Sede do Governo do Amazonas, no bairro Compensa, o governador José Melo (Pros) anunciou inúmeros cortes para enfrentar a crise econômica, entre eles o de R$ 316 milhões da área da Saúde (culminando na desativação de SPA’S, CAIC’S e CAIMI’S) e o de R$ 36 milhões da Cultura (causando o cancelamento de eventos como o Festival Folclórico de Parintins, o Festival de Cirandas de Manacapuru, entre outros). A notícia caiu como uma bomba em Manaus e principalmente na ilha tupinambarana, já que 100% da economia de Parintins gira em torno da realização do festival dos bois Garantido e Caprichoso.
Se Melo alega que a crise econômica do Brasil está afetando fortemente os cofres do governo, porque não cortar a verba repassada aos veículos de comunicação do estado, entre eles, tvs, jornais, rádios e sites? Só em 2015, por exemplo, os gastos com propaganda chegaram a R$ 47.310.495,64, segundo o Portal da Transparência do Governo do Amazonas. Alto, né?
Acontece que, ao cortar recursos do Festival Folclórico de Parintins, que gera emprego e renda para o município e gastar quase R$ 50 milhões com propaganda, Melo deixa claro que é um mal gestor.
Cortar os gatos com publicidade não vai fazer diferença alguma para os amazonenses. Cortar os recursos do Festival Folclórico de Parintins, não só vai afetar mais de 70 mil parintenenses que dependem da realização da festa como prejudicar inúmeras empresas que já investiram no evento.
E aí, governador? Vamos cortar os gastos com publididade? A população não precisa de comerciais na televisão para comprovar que o estado está melhorando. Vamos mostrar isso nas ruas, é mais barato e mais bonito.
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