O vereador do município de Presidente Figueiredo Jonas Ribeiro Castro (PSB), velho “freguês” da Justiça por responder a vários processos criminais, ainda encontra-se impune pela morte da ex- fiscal de meio ambiente Clemência Assunção da Silva, vítima de acidente de trânsito ocasionado pelo parlamentar em maio de 2015.
O caso tramita na Vara Especializada em Crimes de Trânsito do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) há quase dois anos e ainda causa revolta à população de Figueiredo, tendo em vista que o vereador responde o crime em liberdade.
Na tarde de ontem, dia 3, moradores da Comunidade Maroaga, situada no quilômetro 7 da BR-174, local onde residia a ex-fiscal de meio ambiente, relembraram o trágico acidente durante a inauguração de um posto de saúde no local, que leva o nome de Clemência Assunção França. A iniciativa partiu do Executivo Municipal, como forma de homenagear à ex-servidora pública.
Jonas Castro, que na época do ocorrido foi acusado de dirigir alcoolizado e, consequentemente, causar a morte da ex- fiscal, chegou a ser denunciado por homicídio e lesão corporal. A ação foi movida pelo Ministério Público do Amazonas (MPE-AM), por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Presidente Figueiredo, mas até então, encontra-se parada.
Reputação manchada
O vereador Jonas Castro tem a reputação manchada no município por responder a vários crimes, entre eles homicídio, lesão corporal, calúnia e, na sua maioria, por prática de danos morais.
Após o caso do acidente, o parlamentar adquiriu expressiva antipatia dos eleitores, tendo conduta questionável por dirigir alcoolizado e em alta velocidade.
Relembre o caso
O acidente que vitimou Clemência Assunção ocorreu no dia 31 de maio de 2015, na rodovia AM-240, estrada que dá acesso à Vila de Balbina. Na época, familiares relataram que a vítima retornava de um culto na companhia da mãe e da filha de 4 anos, quando foi atingida por uma Ford Ranger, de placas JXU-0763, de propriedade do vereador Jonas Castro.
O carro estava sendo dirigido pelo parlamentar, que na ocasião, devido ter ingerido bebidas alcoólicas e dirigir em alta velocidade, perdeu o controle do veículo e atropelou as três vítimas.
A criança chegou a ficar gravemente ferida, tendo as mãos esmagadas com o impacto do acidente.
Já Clemência, ficou alguns dias em coma em um hospital de Manaus, mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito no dia 5 de junho de 2015, após uma parada cardíaca.
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