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TRE desloca tropas para a eleição no AM

A missão do TRE será garantir que as tropas estejam no local de votação no dia da eleição e caberá ao juiz local fazer a sincronização para que tudo funcione dentro do planejado

30/07/2017 às 12h50
Por: Portal Holofote Fonte: D24AM
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Os eleitores que estiverem fora do Estado terão 60 dias para justificar (Foto: Agência Brasil)
Os eleitores que estiverem fora do Estado terão 60 dias para justificar (Foto: Agência Brasil)

 

MANAUS – A última semana antes das eleições será dedicada ao deslocamento das tropas para os locais de votação e os últimos ajustes técnicos para o pleito que será realizado no próximo domingo, 6 de agosto. Segundo o diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Messias Andrade, todos os demais preparativos já estão prontos para o pleito que irá decidir o novo governador do Amazonas.

“A missão do TRE será garantir que as tropas estejam no local de votação no dia da eleição e, caberá ao juiz local fazer a sincronização com a presidência do tribunal para que funcione adequadamente dentro do planejado”, afirmou.

De acordo com Andrade, todos os ajustes já foram feitos para garantir a eleição. “Como eu tenho falado, agora estamos voando em ‘céu de brigadeiro’ porque 95% das nossas atividades estão consumadas, as urnas já foram distribuídas em todo o Estado e, até domingo, encerram as cargas das urnas em todo o Amazonas, restando apenas a capital, que faz parte do cronograma nosso, dá carga nas urnas apenas na quinta-feira para sexta-feira, quando as urnas forem montadas”, disse.

O diretor-geral afirmou ainda que juízes serão deslocados para cidades onde não há juiz eleitoral. “No mais, não tem mais muita coisa a ser feita. Estamos monitorando algumas situações, otimizando alguns processos, dando feedback para o Tribunal Superior Eleitoral que tem muito interesse em que o pleito seja realizado por conta da experiência que estamos fazendo aqui”, afirmou.

O secretário judiciário do TRE, Waldiney Siqueira, explicou que os eleitores do Amazonas que no dia da eleição estiverem fora do Estado terão até 60 dias para justificar o voto em qualquer cartório eleitoral do País, inclusive no Amazonas, caso retornem ao Estado em até 60 dias após o pleito.

Segurança

Na última quinta-feira, 27, o diretor-geral reuniu com representantes das forças de segurança que irão atuar no pleito. “Fizemos um ‘pente-fino’ das  principais atividades que vamos realizar na próxima semana, como os dias de deslocamento das tropas. Haverá militares que saírão na próxima terça, outros na quarta-feira. Depende da distância do município. Definimos bem a estratégia dos locais de votação, onde cada tropa irá ocupar e, ao final, alinhamos que todos estarão concentrados no dia da eleição, na sede do TRE no Gabinete de Gestão Integrada, para que qualquer incidente possa ser resolvido de forma imediata porque todos os envolvidos estarão próximos na presidência do TRE”, afirmou.

Ao todo, 4.822 homens e mulheres irão atuar para garantir a segurança da eleição no Estado, sendo 2.147 policiais militares, distribuídos em 2.102 praças e 45 oficiais. Da Polícia Civil serão 90 homens, da Polícia Federal serão 95. Entre as forças militares federais, o maior número é do Exército, que contarão com 1.890 homens e mulheres, da Marinha são 325 militares e da Aeronáutica, 275.

Manaus concentrará o maior número de reforço na segurança da eleição com 1.387 militares e policiais civis e federais. A Marinha atuará apenas no município de Itacoatiara e a Aeronáutica concentrará sua força em Manacapuru.

O Exército estará presente em 21 municípios do Amazonas, incluindo 795 militares em Manaus. No interior do Estado, haverá policiais federais em 14 cidades.

Em todo o Amazonas haverá 1.507 locais de votação, sendo 871 em áreas urbanas e 636 em áreas rurais. Manaus terá 418 locais de votação na zona urbana da capital e 20 na zona rural.

TSE cassou mandato de Melo  e determinou a eleição direta

Em maio, o Plenário do TSE cassou os mandatos do então governador José Melo (Pros) e de seu vice, José Henrique Oliveira, por compra de votos durante a campanha de 2014. Os ministros determinaram que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) organizasse novas eleições para o comando do Executivo estadual.

Num mandado de segurança, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo do Tribunal Superior eleitoral (TSE), determinou a execução imediata da decisão do  da corte eleitoral, mesmo antes da publicação do acórdão. A chapa cassada ingressou com Ação Cautelar no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a execução do acórdão fosse suspensa até o julgamento de todos os recursos.

O ministro Ricardo Lewandowski deferiu uma liminar parcialmente, em que manteve a cassação, mas cancelou as eleições suplementares. Contra a decisão de Lewandowski, a coligação autora da ação que cassou o governador entrou com agravo regimental. O decano da corte, Celso de Mello, restabeleceu a decisão do TSE, para eleição direta.

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