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Governo lança programa que promete acabar com as filas de cirurgias e exames no Estado

Ao todo, 137.482 pacientes aguardam por consultas e exames no Amazonas. Outros 6.966 pacientes esperam somente por cirurgias em todo o estado.

17/05/2017 às 12h16
Por: Portal Holofote Fonte: G1/AM
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Plano foi anunciado pelo governo nesta quarta (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Plano foi anunciado pelo governo nesta quarta (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

 

O governo do Amazonas lançou, nesta quarta-feira (17), um Plano Emergencial da Saúde que tem como prioridade zerar as filas de cirurgias cardíacas e ortopédicas, além de consultas e exames médicos. Ao todo, 137.482 pacientes aguardam por consultas e exames no Amazonas. Outros 6.966 pacientes esperam somente por cirurgias em todo o estado.

A meta é zerar as filas por exames, consultas com especialistas e cirurgias eletivas (de menor urgência) em 90 dias, que o prazo previsto que o governador e sua equipe permaneçam no governo.

O lançamento do programa foi feito pelo governador do Amazonas em exercício, David Almeida. O Plano Emergencial da Saúde também pretende sanar outros problemas emergenciais da área de saúde em todo o estado.

Vander Alves, que assumiu recente a Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (Susam), disse que o cronograma de cirurgias ortopédicas será definido nesta quinta-feira (18). "As consultas e exames vamos começar a partir de hoje", afirmou.

O deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD), que preside a Comissão de Saúde que elaborou o plano, explicou que, por meio do Programa Fila Zero, o governo irá ampliar a oferta de serviços na própria rede estadual de saúde, aproveitando a capacidade ociosa de cada unidade.

Segundo ele, o governo pretende ampliar em 25% a quantidade dos serviços realizados pela rede complementar (setor privado) já com contratos firmados anteriormente. A remuneração dos procedimentos seguirá os valores estabelecidos pela tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o governo do estado.

"O Plano Emergencial será custeado pelos recursos que estado tem direito, porém deixa de receber do governo federal há anos. O Amazonas perde aproximadamente R$ 150 milhões de R$ 700 milhões por ano de verbas federais repassadas ao estado para financiamento de procedimentos de saúde", disse o deputado.

Outra fonte de custeio do plano emergencial será o Tesouro Estadual, priorizando a destinação de recursos próprios para as ações de assistência à saúde dos usuários da rede.

Uma proposta prevista no plano é credenciar novas empresas particulares de serviços de saúde. Segundo David Almeida, o governo pretende rever contratos e reincidir contratos caso seja necessário. "Não queremos fazer contratos emergenciais, mas se necessário vai ser uma excepcionalidade e com acompanhamento dos órgãos fiscalizadores e total transparência", declarou o governador David Almeida.

O governador disse que irá buscar recursos para municipalização da saúde de cidades do interior do Amazonas com emendas parlamentares dos deputados federais do estado.

“Temos o planejamento de recursos para essas unidades de saúde. O que estamos fazendo é mudando o foco da gestão. Por exemplo, a segunda hemodinâmica já está comprada e em 45 dias estará instalada. Em relação aos medicamentos a Cema [Central de Medicamentos] tem medicamentos comprados e empenhados na ordem de R$ 52 milhões. Os medicamentos já estão chegando e serão distribuídos para rede. Os investimentos serão feitos em relação a biópsia entorno R$ 500 mil. Em relação as cirurgias já foram liberados R$ 4 milhões de recursos antes de eu chegar ao governo para Hospitais Francisca Mendes e Adriano Jorge. Estamos efetivando essas cirurgias, quando estiverem finalizando os recursos vamos aportar mais R$ 4 milhões para duas unidades e as cirurgias continuem acontecendo”, afirmou o governador.

Medidas do Plano Emergencial:

- Reordenar a quantidade plantões médicos, especialmente nos Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) e Policlínicas;

- Implantação de um sistema informatizado de gestão de leitos em rede para eliminar leitos improvisados em corredores dos hospitais do estado em Manaus;

- Adotar parâmetros definidos para a desocupação dos leitos, evitando que pacientes permaneçam internados além do período necessário;

- Transmissão de dados de gerenciamento de leitos de internação em tempo real para permitir a agilidade na busca por leitos e o controle de alta de pacientes;

- Propor soluções imediatas para o atraso pagamentos de funcionários terceirizados da saúde;

- Processo seletivo para contratação temporária de técnicos de enfermagem;

- Revisar contratos mantidos pela Susam, unidades gestoras, Fundo Estadual de Saúde (FES) para reduzir valores;

- Elaboração de estudo do cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e da retomada do pagamento de vale-alimentação aos servidores de carreira;

Maiores demandas de pacientes aguardando cirurgias no AM:

1 - Ortopedia: 2.306 cirurgias

2 - Urologia: 572 cirurgias

3 - Cirurgia geral: 506 cirurgias

4 - Cardíacas: 450 cirurgias

5 - Cabeça e pescoço: 224 cirurgias

6 - Otorrino: 149 cirurgias

7 - Bucomaxilo: 133 cirurgias

8 - Torácica: 47 cirurgias

9 - Ginecologia: 46 cirurgias

10 - Plástica: 31 cirurgias

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