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MP apura denúncias de irregularidades em contratos de aluguel da Arena da Amazônia

Segundo o Ministério Público, há suspeita em contrato de R$ 450 mil envolvendo agência de amigo de secretário e em evento da Secretaria de Estado de Comunicação com a Fábrica de Eventos”

06/05/2017 às 09h45 Atualizada em 17/05/2018 às 09h47
Por: Portal Holofote Fonte: D24AM
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MP-AM apura contrato envolvendo agência de amigo de secretário. (MP-AM apura contrato envolvendo agência de amigo de secretário. Foto: Brasil.gov.br)
MP-AM apura contrato envolvendo agência de amigo de secretário. (MP-AM apura contrato envolvendo agência de amigo de secretário. Foto: Brasil.gov.br)

MANAUS -  Ministério Público do Amazonas (MP-AM) vai investigar o secretário de Estado da Juventude, Esporte e Lazer, Fabrício Lima, por suspeita de desvio de dinheiro dos cofres públicos praticado por ele, quando da realização de jogos na Arena da Amazônia, assim como a suspeita de “participação em contrato fraudado na Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) no valor de R$ 450 mil envolvendo agência de amigo de Fabrício e a empresa Fábrica de Eventos”, segundo Portaria  publicada, ontem, no Diário Oficial do MP-AM.

Segundo a Portaria, a investigação será conduzida pelo promotor de Justiça Edgard Maia de Albuquerque Rocha.

Recentemente, a Arena da Amazônia, administrada pela Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) tem sido palco dos jogos  beneficentes ‘Amigos do José Aldo’, como o realizado em 4 de março, que teve a participação de ex-jogadores famosos como Bebeto, Denílson, Cafu e do atacante Emerson Sheik.

Outro grande evento realizado na Arena em 14 de março foi a ‘Festa Mix’, organizada pela empresa promotora ‘Fábrica de Eventos’.

Em relação ao amistoso ‘Amigos do José Aldo’ do ano passado, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) aplicou  multa de R$ 8.768,25 ao secretário Fabrício Lima e ao ex-secretário municipal de Esporte, Lazer e Juventude Sildomar Abtibol. Para o TCE, o jogo causou gastos excessivos aos cofres públicos.

Na época do julgamento, o relator da representação, conselheiro Érico Desterro, afirmou, no voto, que “as alegadas ilegalidades” giram em torno dos seguintes pontos: emprego de valores vultosos para despesas com estadia, passagens aéreas e até cachê, despesas não ordinárias que comprometem a regularidade da atividade administrativa e falta de planejamento em razão da crise econômica porque atravessa o País e o Estado do Amazonas.

Procurado pela reportagem, o secretário Fabrício Lima disse que vê com naturalidade a investigação do MP-AM e que irá responder todos dos questionamentos feitos pelo órgão. “É um dever do Ministério Público investigar e um dever meu prestar esclarecimentos. Se houver alguma intenção deles em averiguar qualquer coisa estamos aqui, abertos, como sempre estivemos, a dar todas as informações necessárias”, disse.

Quanto a investigação envolvendo a empresa Fábrica de Eventos, o secretário afirmou que o fato não envolve a Sejel. “Houve um contrato da Fábrica de Eventos com a Secom e, em relação a isto, houve um show, onde foi feito um procedimento de aluguel da Arena, onde a empresa depositava uma porcentagem da arrecadação do show aos cofres do Estado e nada mais que isto”, afirmou Fabrício.

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