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Em Manaus, inspeção em cadeia apreende cinco celulares e 28 armas artesanais

30/03/2017 às 15h20
Por: Portal Holofote Fonte: Portal G1/AM
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Foto: Stéfany Seixas
Foto: Stéfany Seixas

 

Revista realizada Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), localizado no km 8 da BR-174 (Manaus – Boa Vista), na manhã desta quinta-feira (30), apreendeu cinco celulares e 28 estoques - armas artesanais, segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

A Seap informou que a ação faz parte do planejamento de retirada de materiais ilícitos das unidades prisionais, após o massacre de mais de 60 detentos em cadeias no Amazonas.

A revista contou com o efetivo de 185 pessoas, entre servidores da Seap, agentes da empresa Umanizzare e policiais militares do Comando de Policiamento Especializado (CPE).

O secretário de Estado de Administração Penitenciária, tenente-coronel da Polícia Militar, Cleitman Coelho, explica que o objetivo principal dos procedimentos é combater a entrada de materiais proibidos.

“Estamos realizando as revistas com mais frequência para inibir a presença de todo e qualquer objeto que interfira na ordem e disciplina dentro dos estabelecimentos prisionais. A cada etapa o número de apreensões vem diminuindo, mostrando que as operações estão dando resultado”, disse.

Com a ação desta quinta-feira, as unidades prisionais registraram 20 procedimentos de revista neste ano. No CDPM esta foi a quarta revista realizada em 2017.

Com capacidade para 568 presos, o local abrigava 1.144 detentos até dia 15 de fevereiro, sendo 110 do regime fechado e 1.034 presos provisórios. A unidade está superlotada, segundo divulgou a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Mortes e rebeliões

No início do ano, uma rebelião motivada por disputa entre facções resultou no massacre de 64 presidiários, desencadeando uma crise no sistema carcerário do país. Além das mortes, 225 presos fugiram.

A rebelião que aconteceu no dia 1º no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário estadual de Segurança Pública, Sérgio Fontes, como "o maior massacre do sistema prisional" do Amazonas. Ao todo, 57 foram mortos dentro do presídio entre 1º e 2 de janeiro.

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