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Na noite da última segunda-feira (9), uma jovem foi agredida nas dependências da unidade 5 do Centro Universitário Fametro, zona Centro-Sul de Manaus, após proferir ofensas racistas contra um homem negro, que seria funcionário da instituição. A identidade da jovem não foi divulgada.

O incidente e as reações

A cena da agressão foi registrada em vídeo por alunos da instituição, que tentaram intervir na confusão. Nas imagens, é possível ver uma mulher, aparentemente mais velha, puxando o cabelo e empurrando a jovem. Em outro momento, uma segunda mulher desfere um golpe com um capacete na agredida.

Segundo a versão da família da mulher que agrediu, a briga teve início porque a jovem teria se referido a um rapaz, identificado como Gabriel Santos, com o termo “macaco”, dentro do campus universitário.

Gabriel Santos, a vítima do racismo, expressou seu abalo psicológico e defendeu a atitude de sua mãe, que o defendeu das ofensas. “Eu fui a vítima do racismo em pleno século 21, que existem pessoas racistas assim. Vocês viram a minha mãe no vídeo aí. A minha mãe fez o que fez, uma coisa que qualquer mãe faria pelo seu filho. Eu tô abalado psicologicamente, tô mal. Minha mãe agiu para me defender, para defender a cria dela. E eu estou à disposição“, declarou Gabriel.

Posição da Fametro

Em nota oficial, o Centro Universitário Fametro informou que está investigando o caso e reafirmou seu repúdio a atos de violência e discriminação. A instituição destacou seu compromisso com a educação e o desenvolvimento dos alunos, afirmando que não tolera atitudes discriminatórias ou violentas em seu ambiente.

A nota da Fametro conclui que, após a apuração e a oitiva de todas as partes envolvidas, serão tomadas as medidas cabíveis para garantir a integridade, segurança e bem-estar de toda a comunidade acadêmica, reforçando o compromisso com uma educação de qualidade, inclusiva e formadora de cidadãos éticos e conscientes.