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Em meio à expectativa pelo anúncio de um pacote fiscal no Brasil, o dólar oscilou durante o dia, mas fechou em queda, alcançando seu menor valor desde outubro de 2024. Enquanto isso, a bolsa de valores recuou pelo quarto pregão consecutivo, mantendo-se no patamar mais baixo em um mês.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (9) cotado a R$ 5,563, com recuo de 0,14%. A moeda chegou a subir para R$ 5,60 por volta das 10h30, caiu para R$ 5,55 às 15h30 e fechou próximo da estabilidade, porém com leve baixa.

Com esse resultado, o dólar atinge seu menor nível desde 8 de outubro, acumulando queda de 2,74% em junho e 9,99% no ano de 2025.

Já no mercado acionário, o movimento de queda não foi tão forte quanto no câmbio. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 135.699 pontos, com baixa de 0,3%. Durante a manhã, o indicador chegou a cair 1,42% às 10h58, mas recuperou parte do terreno na parte da tarde. Ainda assim, a bolsa permanece no nível mais baixo desde 7 de maio.

O dia foi marcado pela expectativa em torno das medidas que serão anunciadas para compensar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Na noite de domingo (8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adiantou que o pacote, a ser divulgado nesta terça-feira (10), inclui aumento da taxação sobre empresas de apostas virtuais (bets), elevação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para fintechs e fim das isenções para Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).

Na tarde desta segunda, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o Congresso não está comprometido a aprovar todas as medidas e sugeriu que o pacote contemple mais cortes de gastos, em vez de focar apenas em aumento de impostos.