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Ex-assessores de Bolsonaro são presos; Braga Netto e Heleno também são alvos

No total, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e outras 48 medidas cautelares.

08/02/2024 às 10h47 Atualizada em 09/02/2024 às 11h57
Por: Portal Holofote Fonte: Mário Adolfo
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Reprodução/Internet
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Dois assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram presos preventivamente na manhã desta quinta-feira (8) pela Polícia Federal: o ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência Filipe Martins e o ex-ajudante de ordens coronel Marcelo Câmara, segundo apuração do O Globo.

Ambos são investigados por supostamente participarem de uma uma organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, a fim de manter no poder o então presidente Jair Bolsonaro.

Entre os outros alvos da operação, estão os ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Walter Braga Netto (Casa Civil), que foi vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022. O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, o ex-ministro da Defesa, o general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, também são alvos.

No total, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e outras 48 medidas cautelares, incluindo proibição de contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.

Os mandados estão sendo cumpridos nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

As investigações da Operação Tempus Veritatisas indicam que, durante o período eleitoral de 2022, foram organizados grupos para disseminar informações falsas sobre fraude nas eleições, mesmo antes das votações. O objetivo era viabilizar uma intervenção militar.

De acordo com a PF, “o primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022”.

Já o “segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível”.

Os fatos investigados podem levar à imputação pelos crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

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