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Ex-vereador liderava grupo criminoso que sonegou R$ 90 milhões

Segundo a PF, a organização criminosa criou empresas de maneira fraudulenta com uso de “laranjas”.

04/10/2023 às 14h30 Atualizada em 07/10/2023 às 10h06
Por: Portal Holofote Fonte: Amazonas1
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Reprodução/Internet
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O ex-vereador Ronaldo Tabosa é um dos investigados pela Polícia Federal nesta quarta-feira (4), por suposto envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, organização criminosa, fraude à execução e uso de documento falso.

Segundo a PF, a organização criminosa criou empresas de maneira fraudulenta com uso de “laranjas” — sem que essas pessoas soubessem e de “testas de ferro” – que sabiam exatamente que se tratavam de esquemas ilegais.

O delegado de Repressão a Crimes Fazendários, Pablo Michel, disse que o chefe da organização criminosa é um ex-parlamentar, sem confirmar o nome de Tabosa, devido às investigações estarem em sigilo.

“Trata-se de uma organização criminosa que atua há décadas aqui no nosso estado e que causou prejuízo estimado na ordem de R$ 90 milhões. Um grupo criminoso que tem um modus operandi complexo de investigar. Conseguimos identificar esse grupo que tem como líder um ex-parlamentar e basicamente toda sua família na empreitada criminosa”, disse.

Ainda conforme o delegado, existia a iniciativa de constituir inúmeras pessoas jurídicas de forma sucessiva para dificultar a atuação dos órgãos de repressão do estado.

“Um dos empreendimentos é de entretimento da capital, e daí a gente utilizou a temática do empreendimento que ele administra de fato para batizar o nome da operação”, disse.

O delegado federal Domingos Sávio Pinzon disse que, certamente, existe a participação do parlamentar.

“Ele é o proprietário de fato de algumas empresas e ele se utiliza de terceiras pessoas como laranja para estarem à frente dos negócios oficialmente, mas de fato, há indícios de uma única pessoa e que seria o proprietário das empresas.

As empresas eram criadas, de fato, com CNPJ constituído, com o intuito de darem continuidade à atividade ilegal de venda de planos de saúde sem registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“O objetivo da operação foi detectar patrimônio oculto utilizado nessa lavagem de dinheiro. Arrecadar documentos para robustecer o conteúdo probatório do inquérito policial. Já há no inquérito laudos pericias contábeis que comprova, efetivamente, alguns crimes como sonegação fiscal e ocultação do patrimônio que vem a caracterizar o crime de lavagem de dinheiro”, disse.

Conforme os delegados, a operação continua em andamento.

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