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Sexo oral se torna o principal fator de risco para câncer de garganta

A doença avança em razão da infecção por HPV — o papilomavírus humano.

27/04/2023 às 16h08
Por: Portal Holofote Fonte: Am Post
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Ilustrativa/Pixabay
Ilustrativa/Pixabay

O sexo oral ultrapassou o tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e se tornou o principal fato de risco para o câncer de garganta, que nos últimos anos teve aumento de casos. A doença avança em razão da infecção por HPV — o papilomavírus humano, transmitido pelo sexo oral.

O HPV (papilomavírus humano) é capaz de infectar a pele e as mucosas como a boca e a garganta e causar câncer de orofaringe -que abrange língua, garganta e boca.

O câncer orofaríngeo já se tornou mais comum do que o câncer de colo do útero em países como EUA e Reino Unido.

De acordo com o GLOBOCAN, foram estimados cerca de 92 mil novos casos de câncer de orofaringe no mundo em 2018, 74 mil em homens e 18 mil em mulheres, com cerca de 51 mil óbitos pela doença, sendo 42 mil homens e 9 mil mulheres.

Um estudo mostrou que pessoas com seis ou mais parceiros de sexo oral na vida têm 8,5 vezes mais chances de desenvolver câncer de orofaringe do que aqueles que não são adeptos da prática.

“A teoria predominante é que a maioria de nós contrai infecções por HPV e é capaz de eliminá-las completamente. No entanto, um pequeno número de pessoas não consegue se livrar da infecção, talvez devido a um defeito em um aspecto específico do sistema imunológico. Nesses pacientes, o vírus é capaz de se replicar continuamente e, com o tempo, se integra em posições aleatórias no DNA do hospedeiro, algumas das quais podem fazer com que as células hospedeiras se tornem cancerígenas”, afirma Hisham Mehanna, professor do Institute of Cancer and Genomic Sciences, da Universidade de Birmingham.

Os especialistas defendem a vacinação contra o HPV em meninas e meninos como forma de diminuir a incidência dessa doença. No Brasil, a vacina contra o HPV é ofertada de forma gratuita para as meninas dos 9 aos 15 anos e para os meninos dos 11 aos 15 anos, em duas doses com intervalo de seis meses.

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