A chama olímpica finalmente chegará ao Brasil na terça-feira. A primeira parada será em Brasília, onde terá início o revezamento da tocha por 327 cidades até o dia 5 de agosto. Nessa data, a pira será acesa no Maracanã, o palco da abertura da Rio-2016. Até lá, 12 mil condutores terão a chance de carregar o símbolo dos Jogos por vários cantos do país, repetindo a experiência do bicampeão olímpico do vôlei Giovane Gávio.
O ex-jogador foi o primeiro brasileiro a conduzir a tocha da Rio-2016, no dia 21 de abril, em Olímpia, na Grécia. “É um daqueles momentos que ficam na memória, a sensação de que o mundo parou”, contou Giovane, na ocasião. Os condutores foram selecionados pelo Comitê Organizador, Comitê Olímpico do Brasil, prefeituras e por campanhas promovidas pelos três patrocinadores do revezamento (Bradesco, Coca-Cola e Nissan).
Com a Olimpíada de Pequim-2008 no currículo, quando tinha apenas 16 anos, a maratonista aquática Ana Marcela Cunha se prepara para os Jogos do Rio com status de favorita. Mas antes ela terá a honra de carregar a tocha, no dia 22 de julho, em Santos. “Foi uma grata surpresa. Para mim, conduzir a tocha é um orgulho imenso. É carregar nas mãos o símbolo olímpico e ter a certeza de que os Jogos estão logo ali”, diz Ana Marcela.
A carioca Lara Leite de Castro terá a chance de levar novamente a tocha. Ela foi a primeira brasileira a conduzir o símbolo dos Jogos, em Barcelona-1992. Na ocasião, aos 19 anos, Lara ganhou um concurso de redação entre estudantes de Educação Física com o tema valores olímpicos. “Além de falar da importância do esporte na integração dos povos, coloquei muita emoção no que escrevi e acho que isso fez a diferença”, lembra Lara, que conduziu a tocha em Sevilha, na Espanha.
Agora, ela carregará o símbolo em Brasília: “Apesar de ter sido marcante, mais de 20 anos se passaram e não imaginava ser chamada de novo. Estou mais nervosa agora.”
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