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Sucesso no YouTube, irmãs Fabiola e Fabiane passam de 66 milhões de ‘views’

Em dois meses, um vídeo do canal alcançou 7,4 milhões de visualizações e quase 5 mil comentários

16/05/2022 às 09h48
Por: Portal Holofote Fonte: Portal A Crítica
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As irmãs ribeirinhas, como são chamadas, vivem com a família na comunidade Santa Luzia do Baré, no lago Amanã (Foto: Divulgação)
As irmãs ribeirinhas, como são chamadas, vivem com a família na comunidade Santa Luzia do Baré, no lago Amanã (Foto: Divulgação)

Com carisma, simplicidade e sem filtros, ela conquistou o público ao compartilhar o cotidiano da vida ribeirinha. Fabiola Alves Pedrosa, de 22 anos, conhecida como a ‘Ribeirinha da Amazônia’,  é um sucesso no Youtube. Em menos de dois anos de criação, o canal dela na plataforma de vídeo já acumula mais de 66 milhões de visualizações.

Em dois meses, um vídeo do canal alcançou 7,4 milhões de visualizações e quase 5 mil comentários. No vídeo, a jovem cabocla mostra como preparar o ‘queridinho’ da culinária amazonense, o tambaqui assado e a caldeirada do peixe.

Em uma verdadeira imersão na cultura ribeirinha, ela narra a preparação do almoço do dia e prende a atenção dos espectadores em um vídeo de 25 minutos.

No vídeo, a jovem mostra a lida do dia, desde o pai cortando a lenha para fazer o fogo, até como limpar um tambaqui na beira do rio. “Que vídeo maravilhoso, a simplicidade, os passarinhos cantando, tanto verde, essa é a verdadeira felicidade”, comentou um espectador. “Tudo muito lindo! A natureza em sua forma mais esplêndida, e ao decorrer do vídeo o que marca é a água na boca”, comentou outro.

Influencer

Este não é o único conteúdo com grande alcance de público. O canal coleciona dezenas de materiais com milhões de visualizações vindas do mundo inteiro. Nos vídeos, Fabiola geralmente aparece acompanhada de sua irmã, Fabiane, de 21 anos. Juntas, elas mostram a vida real da população ribeirinha, com suas belezas e dificuldades.

Como surgiu o canal

Em entrevista exclusiva ao A CRÍTICA, Fabiola conta que a criação do canal aconteceu por incentivo de um casal de youtubers, Dalcio e Marilda, do canal Jabuti Motor Home. “Foram eles dois que incentivaram bastante a fazermos [os vídeos]. Eu não tinha nem noção do que era YouTube, nada! Eles nos incentivaram muito, até que comecei a filmar lá em casa, mesmo sem internet e energia”, relata a jovem.

Como Fabiola não sabia como funcionava a plataforma, o casal foi quem criou a conta no YouTube para ela. Sem acesso à internet na comunidade, ela viajava por 14 horas até Tefé, vai a uma lan house e enviava os vídeos para o casal que postava o conteúdo no canal. Atualmente, Fabiola já aprendeu como funciona a plataforma e ela mesma faz toda a gestão do canal.

“Jamais imaginávamos que ia fazer tanto sucesso, foi realmente uma surpresa. E assim o canal foi crescendo e crescendo cada vez mais. Isso me motivou pra subir mais vídeos, até que conseguimos monetizar o canal e ajudar meu pai a terminar de construir o barco que ele já vinha há oito anos trabalhando nele. Hoje em dia eu já aprendi a montar os vídeos e subir eles no canal”, conta.

Onde encontrar as ‘Ribeirinhas da Amazônia’?

Canal no Youtube

Vídeo com 7 milhões de visualizações

Instagram da Fabiola

Página no Facebook

Comunidade Santa Luzia apresentada ao mundo

As irmãs ribeirinhas, como são chamadas, vivem com a família na comunidade Santa Luzia do Baré, no lago Amanã, área pertencente ao município de Maraã, no Amazonas. Porém, o município mais próximo da comunidade é Tefé, que fica a 14 horas de viagem da comunidade, segundo relata a youtuber. Além de Fabiola e Fabiane, os pais delas tiveram mais quatro filhos.

De acordo com Fabiola, a comunidade tem cerca de 50 moradores e todos tem algum grau de parentesco. “Viver lá tem seu lado bom e as dificuldades. O lugar é bem calmo e tem bastante fartura. É bem bonito também, creio que nosso estilo de vida que chamou tanta atenção para o nosso canal. Ninguém ainda mostrou os ribeirinhos e nossa cultura”, disse.

Em busca do sinal de internet

Fabiola viaja até a cidade pelo menos duas vezes ao mês para postar os vídeos no canal.  Ela aproveita e pega ‘carona’ com o pai que se desloca todo o mês para levar os produtos da roça até à cidade. São horas de viagem para conseguir sinal de internet e compartilhar a realidade ribeirinha com os fiéis seguidores que ficam na expectativa por conteúdo novo.

“As pessoas nos reconhecem nas ruas. É um público muito carinhoso com a gente, nos sentimos muito felizes com esse reconhecimento e incentivo diário deles. Cada vez mais gente chega no canal, o público internacional também, eles chegaram pois um amigo começou a legendar nossos vídeos para outros idiomas. O que está acontecendo em nossas vidas é algo que eu nunca imaginei acontecer”, disse .

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