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Contrato de R$ 25,8 milhões de Manacapuru é investigado pelo TCE Amazonas

É importante registrar que não foi identificado planejamento satisfatório para a terceirização.

01/02/2022 às 09h33
Por: Portal Holofote Fonte: Portal do Holanda
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Foto: Divulgação
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Um contrato de R$ 25,8 milhões da empresa Perfil Saúde Atividade Médica Ltda com a Prefeitura de Manacapuru está sendo investigado pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) e Ministério Público de Contas (MPC-AM). O despacho do conselheiro Érico Desterro, foi publicado no Diário Oficial da Corte de Contas no último dia 29 de janeiro.

O contrato do prefeito Betanael da Silva D’ângelo com a empresa seria para gerenciamento e operacionalização de profissionais de nível superior da área de saúde nas unidades hospitalares e unidades básicas do município.

Segundo a procuradora de Contas Elissandra Monteiro Freire Alvares, que subscreveu a ‘Representação’, a mesma tomou conhecimento do Pregão Presencial nº 21/2021 através do Diário Oficial dos Municípios do Estado do Amazonas. Diante do fato, consultou o Portal de Transparência do município, no entanto, nada encontrou. Após, solicitou informações à Prefeitura de Manacapuru que, em resposta, encaminhou a documentação pleiteada, que foi juntada ao Processo TCE/SEI nº 6271/2021.

“Por ser dever do poder público a prestação de serviços de assistência à saúde, o recrutamento da mão de obra especializada tão só poderia se dar pela via do concurso público, em respeito ao artigo 37, II, da Constituição Brasileira, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão e as temporárias motivadas por situações eventuais e extraordinárias”, ressaltou Elissandra Alvares.

De acordo com a procuradora de Contas, é importante registrar que não foi identificado planejamento satisfatório para a terceirização, face à inexistência de estudos demonstrando que a terceirização de mão de obra seria a melhor opção para a Prefeitura de Manacapuru. “Ainda que possível a terceirização na área de saúde, apenas como tese argumentativa, o município sequer apresentou estudos de viabilização e eficácia do serviço prestado por mão-de-obra contratada”, observou Elissandra Alvares.

Dessa forma, a procuradora de Contas Elissandra Alvares esclarece que a contratação dos serviços médicos, por quaisquer das modalidades previstas em lei, somente deve ocorrer quando esgotadas as possibilidades de preenchimento das vagas destinadas aos profissionais médicos, através de concurso público ou processo seletivo simplificado, o que não restou comprovado pela Prefeitura de Manacapuru.

Diante do fato, o MPC-AM requereu ao TCE-AM que determine a apuração da economicidade, da legitimidade e da legalidade da terceirização de serviços de saúde. Ainda, a notificação do prefeito Betanael da Silva D’ ngelo, para que apresente justificativas acerca dos fatos tratados na “Representação”.

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