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Pacientes da Samel esperam até três horas por atendimento; hospital aciona segurança para intimidar

Um dos pacientes relatou que os recepcionistas acionaram a segurança da empresa para permanecer ao lado do balcão de atendimento com o intuito de intimidar as pessoas que estavam reclamando da demora do atendimento.

13/12/2021 às 14h32 Atualizada em 13/12/2021 às 14h38
Por: Portal Holofote Fonte: Fato Amazônico
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Reprodução
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Pacientes que estão neste momento no Pronto-Socorro da Samel, localizado no Centro, zona sul de Manaus, estão reclamando que estão esperando há mais de duas horas por atendimento neste sábado (11). Em alguns casos, a demora chega a ser de até três horas. Devido a demora, o local começou a ficar aglomerado.

Segundo denúncias de usuários do plano Samel, as pessoas que já estão há três horas aguardando pelos serviços de urgência e emergência começaram a reclamar e a direção do hospital não fez nada para solucionar o problema. Um dos pacientes relatou à reportagem que os recepcionistas acionaram a segurança da empresa para permanecer ao lado do balcão de atendimento com o intuito de intimidar as pessoas que estavam reclamando da demora do atendimento. 

“Eu cheguei aqui às 18 horas e já são quase 20h e ainda não fui atendido”, disse o analista de Recursos Humanos, José Rodrigues, que reclamou que a empresa não colocou mais médicos para realizar o atendimento, já que a demanda pelo serviço aumentou consideravelmente nesta semana devido ao surto de gripe e ao aumento no número de casos de Covid-19. 

Outro paciente relatou que a demora no atendimento vem se intensificando porque a empresa não se preparou para a alta na demanda neste período de chuvas, quando é comum os casos de síndromes respiratórias graves. Ele conta que, somente neste mês, já teve de comparecer por duas vezes ao Pronto-Socorro da Samel para atendimento de urgência e na duas ocasiões teve de aguardar por quase três horas.

“Eu cheguei às 9h30 e quando saí já eram mais de 13h. Eu perdi praticamente a manhã toda”, disse o usuário do serviço, que preferiu não se identificar. Ele ressaltou que paga caro para manter o seu plano e que o tratamento dispensado pelos funcionários é frio e mecânico. “Eles falam conosco como se fossem máquinas. Dão respostas padronizadas para as nossas reclamações”, desabafou.

A paciente Anne Costa explicou que, por sofrer com uma doença alérgica crônica, em todas as crises que tem, ela tem de correr para o Pronto-Socorro e Hospital Samel, onde tem plano de saúde. Porém, raras são as vezes que consegue ser atendida de forma rápida.

“A demora é demais, até para triagem que deveria ser algo instantâneo para definir a gravidade de cada situação. Na última vez, dia 23 de novembro, estava morrendo de dor na região frontal do rosto que praticamente me impossibilitava de abrir os olhos de tanta dor, e eu esperei um absurdo para passar pela triagem, depois para ser consultada e finalmente medicada. Espero que eles possam rever isso, vi outras pessoas muito mais graves também esperando dentro daquela recepção e todos aglomerados. Providências precisam ser tomadas, afinal, estamos pagando”, desabafou a paciente.

Na unidade ambulatorial da Samel, localizada na avenida Getúlio Vargas, também no Centro, são comum as cenas de aglomeração, conforme pode ser observado no vídeo em anexo.

A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria da Samel, via Whatsapp, mas, até a hora do fechamento desta matéria, não obteve retorno.

 

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