Está previsto para durar dois dias o julgamento de Gelson Carnaúba e um grupo de detentos que participaram da chacina do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no ano de 2002.
O julgamento começa logo mais no Fórum Henoch Reis, com o sorteio dos jurados e a abertura da sessão: “O Tribunal do júri tem uma sistemática, todo um procedimento que ele demorado por si só. São três os réus e o julgamento deve se estender até a manhã, mas se der, nós faremos de tudo para que hoje mesmo se encerre esse julgamento”, explica o juiz Anésio Pinheiro.
O juiz explica que o processo é antigo e que no decorrer dos anos, alguns réus foram julgados restando apenas Carnaúba e outros dois acusados. Segundo ele, os envolvidos teriam assassinado rivais de forma brutal em um acerto de contas que resultou em 11 mortes.
O promotor Marcelo Augusto Almeida ressalta que os réus respondem por vários crimes e que as provas são contundentes:
“São crimes triplamente qualificados, duplamente qualificados, tentativas de homicídios, a quantidade de crimes e a penas em abstrato não permitem falar em prescrição”, pontua Almeida.
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