O Ministério da Saúde recuou e liberou a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos, com ou sem comorbidades, contra a Covid-19 após a confirmação de que a morte de uma menina de 16 anos não tinha relação com o fato dela ter tomado o imunizante.
"Os benefícios da vacinação são maiores do que os eventuais riscos dos eventos adversos da sua aplicação. (...) Comparando tudo o que foi aplicado, mesmo com esses supostos erros de imunização, é um percentual muito baixo (...) então, hoje o ministério não suspende mais de forma cautelar a imunização em adolescentes sem comorbidades", afirmou a pasta nesta quarta-feira (22).
Um Comitê formado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e por representantes do Ministério da Saúde investigou a morte da jovem de 16 anos em São Bernardo do Campo, São Paulo, e concluiu que o falecimento ocorreu pela doença rara autoimune Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PTT) que a garota portava, e não por conta da vacina.
No Amazonas, a vacinação para adolescentes entre 12 a 17 anos já havia sido retomada nesta semana. Em muitos estados, os governos decidiram não interromper e seguiram com a vacinação normalmente.
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