Familiares dos presos do Complexo Penitenciário Antônio Jobim (Compaj) começaram a entrar no Instituto Médico Legal (IML), no fim da tarde desta segunda-feira (2), para fazer a identificação dos mortos durante a maior rebelião do Amazonas. Ao todo, 56 detentos, que pertenciam a facção Primeiro Comando da Capital (PCC), morreram durante o motim.
Oficialmente, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) ainda não divulgou a lista com os nomes dos presos mortos. Mães, pais e esposas de detentos passaram mal em frente do Instituto Médico Legal (IML).
Houve desespero e correria quando um dos servidores do IML começou a chamar nominalmente os familiares dos presos. Equipes compostas por cinco pessoas, sendo um familiar de cada preso, entram no órgão para fazer a identificação.
Durante o dia
Sem informação, familiares dos detentos do Compaj passaram o dia em frente ao presídio à espera de informações sobre as mortes.
“Estou aqui desde a madrugada do lado de fora pedindo para que os guardas me passem informações, mas ninguém fala nada. Dizem que ia sair uma lista, mas depois disso não nos informam mais. É muito desesperador ficar aguardando aqui impotente sem saber se meu irmão está morto ou não”, relatou um homem de 23 anos, irmão de um presidiário.
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