Na CPI, senadores afirmaram que o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de falsificação de documento público. As declarações ocorreram durante depoimento do auditor do TCU, Alexandre Silva Marques, nesta terça-feira (17).
"Olha, nós não temos dúvida, a partir do seu depoimento, que o Senhor Presidente da República incorreu no crime contra a fé pública, constante no art. 297 do Código Penal, que diz: 'Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro", disse Randolfe Rodrigues.
"Na realidade, ele tornou público um documento sabidamente manipulado, falsificado. Isso é crime comum e crime de responsabilidade, Sr. Presidente", declarou a senadora Simone Tebet.
É um criminoso o governante que faz isso, não tem nenhum respeito pela sua população, não tem nenhuma empatia, não tem nenhuma capacidade de estabelecer a compreensão do sofrimento das pessoas", disse o senador Humberto Costa durante a Comissão.
Em depoimento, o auditor afirmou que o relatório onde apontava a supernotificação de mortes por Covid não era oficial. Um dia depois, o presidente em conversa com apoiadores citou o documento, mas conforme Marques o relatório estava com dados alterados.
Mín. ° Máx. °