O empresário amazonense Marco Barbosa, preso pela Polícia Federal em outubro de 2018 no âmbito da operação “Cash Back”, está solto e prestes a ganhar um contrato milionário para prestar serviços de publicidade ao Governo do Amazonas, informou o jornalista Sebastiao Carril, dono do site Portal do Zacarias.
De acordo com a denúncia, Marco estaria por trás da G7, uma empresa que supostamente está registrada em nome de “laranjas” que residem em Brasília-DF. Segundo a “Bronca do Zaca”, a G7 é a antiga DUET, uma famosa agência de publicidade com sede em Manaus.
A denúncia afirma ainda que Marco estaria coagindo pessoas influentes no Governo do Estado para vencer a licitação que está em curso.
Ostentação
Marco é do tipo que gosta de ostentar, principalmente a bordo de lanchas luxuosas que navegam pelos rios do Amazonas. Recentemente, o ex-presidiário foi visto chegando em um iate de luxo para almoçar no Flutuante Doró, as margens do Rio Tarumã, em Manaus.
Antes de ser preso, Marco gostava de se exibir nas redes sociais, mas a operação da PF fez o empresário apagar todas as fotos de seu perfil na rede social Instagram, que hoje conta com pouco mais de 5 mil seguidores.
Para relembrar
A “Operação Cash Back” investiga a prática de crimes de peculato, lavagem de capitais e organização criminosa. Os delitos, segundo a PF, foram praticados por empresários que forneciam produtos e serviços à uma organização social (pessoa jurídica sem fins lucrativos – ONG) que recebia verba federal através do Governo do Amazonas, não alcançados na primeira fase da operação Maus Caminhos.
Surpreendentemente, Marco Barbosa se tornou um publicitário bem sucedido e em tempo recorde passou a ser um dos melhores amigos de Murad Aziz, irmão do senador Omar Aziz, todos alvos da Operação Maus Caminhos.
Sobre a operação
A PF apurou que, dentre as fraudes identificadas, o modus operandi utilizado pela organização criminosa para desviar recursos públicos consistia na realização de pagamentos superfaturados com a posterior devolução de parte do valor pago. Por essa razão, o nome da operação faz alusão ao modelo de compras que devolve parte do dinheiro ao consumidor.
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