Na tentativa de ajudar outras crianças que sofrem violência doméstica, o pai de Henry Borel, Leniel Borel de Almeida, de 37 anos, iniciou uma campanha na internet pedindo o aumento da pena para assassinato de menores praticados por padrastos e madrastas. Henry era o único filho do engenheiro com a professora Monique Medeiros. A criança foi morta no dia 8 de março e os principais suspeitos no envolvimento do crime é a mãe e o padrasto, Dr. Jairinho, ambos presos.
O abaixo-assinado criado pelo pai do menino na madrugada desta segunda-feira (19) já conta com quase oito mil assinaturas, verificado no início desta tarde, e tem como meta alcançar 10 mil subscrição. De acordo com o advogado de Leniel, Leonardo Barreto, o objetivo da campanha é pedir a aprovação do Projeto de Lei 1386/2021, conhecido como Lei Henry Borel, e aumentar a pena para este tipo de crime de 1/3 para até metade nos casos envolvendo pais ou padrastros e madrastas. Em seguida, as assinaturas serão encaminhadas ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.
"A votação deste projeto de lei que leva o nome do meu filho, Lei Henry Borel, não o trará de volta, nem amenizará a dor da sua ausência, mas, será um avanço na luta contra o assassinato de crianças pelos seus pais e/ou companheiros e mostrará ao Brasil, que a vida do meu filho, não foi só para tirar esses monstros de circulação (Dr Jairinho e Monique), mas, sim, para de alguma forma, com penas mais duras, ajudar a prevenir e punir, este tipo de violência inimaginável, que é mais comum no Brasil do que se pensa", escreveu Leniel em um trecho do abaixo-assinado.
Em um outro trecho, o pai de Henry faz um pedido: "peço e imploro a ajuda de todos na assinatura deste abaixo assinado, a fim de que, este congresso nacional nos dê uma rápida resposta com a criação desta lei", pediu o engenheiro.
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