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População denuncia falta de remédios em três hospitais de Manaus

21/12/2016 às 12h29
Por: Portal Holofote Fonte: D24AM
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Foto: Reprodução/Em Tempo
Foto: Reprodução/Em Tempo

Acompanhantes de pacientes de três dos principais hospitais de Manaus - 28 de Agosto, João Lúcio e o Pronto-Socorro da Criança da Zona Leste, conhecido como ‘Joãozinho’ - reclamam que faltam medicamentos para o atendimento simples e de urgência nas unidades. Os acompanhantes relataram, ainda, que precisam comprar remédio para suprir a necessidade do parente internado. Medicamentos como dipirona e ranitidina estão em falta nas unidades.
A lista de medicamentos faltosos nos hospitais são parecidas e estão associadas a remédios anti-inflamatórios, anestésicos, analgésicos, antitérmicos e antialérgicos, como tilatil, tramal, propofol e dexametasona. Ontem, a reportagem conversou com acompanhantes de pacientes internados nos três hospitais. Por medo de represálias, com os familiares internados, os denunciantes pediram para não ter os nomes divulgados.
Acompanhando um irmão no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, zona centro-sul de Manaus, uma professora, de 42 anos, disse que precisou comprar losartan  (remédio para hipertensão) para que o irmão pudesse ser tratado. “O médico falou que tínhamos que comprar, porque o hospital não tinha. Então, compramos o losartan e outros dois remédios para o coração. Um deles saiu por R$ 25”, disse a professora, que acompanha o irmão internado, há sete dias, com problemas cardíacos.
Uma dona de casa, de 65 anos, afirmou que precisou comprar hidralazina, também para tratamento de pressão arterial, para a mãe dela, de 81 anos, que está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, zona leste. “Um médico disse que o hospital não tinha o remédio e que tínhamos que comprar. Como queremos salvar minha mãe, fomos comprar”, disse a dona de casa, acrescentando que adquiriu o medicamento por R$ 7.
No ‘Joãozinho’, uma estudante, de 30 anos, está acompanhando o filho, de 4 meses, que está internado no hospital. Ela disse que falta morfina e o anestésico sevorane, usado para anestesias em centro cirúrgico, e ranitidina, para problemas no estômago. “É muito sério isso e tem que ser divulgado. São crianças que precisam desses remédios”, disse a estudante.
Questionado sobre a falta dos medicamentos, a Susam informou, através da assessoria de imprensa, que a denúncia não procede. Todos os medicamentos citados - losartan, tramal, tilatil e dipirona -  estão disponíveis nas referidas unidades.
Na última segunda-feira (19), o prefeito Arthur Virgílio Neto, questionando a escassez de remédios no Amazonas, disse que o processo de venda de medicamentos para o Estado deve ser revisto e analisado pelos órgãos competentes, para que a população não seja prejudicada.  No Governo do Amazonas, a empresa Tapajós Comércio vende medicamentos para a Secretaria de Estado de Saúde (Susam), a Central de Medicamentos do Estado, o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto e ao Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio.

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