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Dono da empresa Fortvip não paga funcionários, mas ostenta na internet

19/12/2016 às 09h58 Atualizada em 25/01/2017 às 20h01
Por: Bastidores do Poder
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Fotos: Reprodução/Facebook
Fotos: Reprodução/Facebook

Mesmo sem repassar há três meses o pagamento dos funcionários da empresa terceirizada pelo Governo do Estado do Amazonas, FORTEVIP FORTE VIGILÂNCIA PRIVADA EIRELI – FORTEVIP, o dono, sócio proprietário, Fabian Neves dos Santos, adora exibir, em seu perfil na rede social Facebook, muita luxúria, riqueza e seus bens afortunados.
Veja nas imagens abaixo como Fabian expõe claramente que é um homem de bom gosto, inclusive na escolha de viagens internacionais, como para Itália e Nova Iorque. Enquanto isso, os trabalhadores da Fortevip acumulam dívidas devido não receberem seus salários há três meses. 
Denúncia
Conforme a denúncia publicada pelo Portal Holofote Manaus na semana passada, além do atraso de três meses no pagamento do salário dos trabalhadores, a empresa Fortevip também não repassou nenhuma parcela do 13° salário até o presente momento, e não deu nenhuma previsão aos funcionários.
Devido ao atraso no salário e o não pagamento do 13° salário, os servidores prometem paralisar todos os serviços na próxima semana e fazer um panelaço em frente à sede do governo na véspera do natal. 
Ostentação nas redes sociais é prova judicial
Vale ressaltar que as redes sociais estão ajudando muito os juízes a julgarem processos envolvendo devedores que alegam não ter dinheiro para quitar seus compromissos, mas ostentam um alto padrão de vida na internet. Há casos em que algumas provas são obtidas em redes sociais, como o Facebook e o WhatsApp.
Em um caso ocorrido no ano passado, um juiz decretou a prisão preventiva de um réu que alegou baixa capacidade financeira, mas apareceu no Facebook em viagens internacionais e pilotando uma lancha.
O juiz Jorge Vaccari Filho, titular do 1º Juizado Especial Cível, lembra que em muitos casos a prova obtida pela via eletrônica é até mais relevante do que uma prova testemunhal ou documental. “Não é incomum nos processos sujeitos que alegam pobreza, ou falta de recebimento em contratos, serem flagrados em situações de ostentação de riqueza, com carros de luxo, em cruzeiros e viagens internacionais”, afirma o magistrado.
Nossa reportagem tentou entrar em contato com o responsável pela Fortevip, Fabian Neves dos Santos, através do telefone (92) 3234-1194, mas até o fechamento desta publicação nossas ligações não foram atendidas.











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É uma coluna do Portal Holofote que publica assuntos sobre Política, Justiça e Economia.
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