Na manhã desta segunda-feira (8), um grupo de empresários se reuniu em frente ao sindicato da categoria para homologar as demissões em massa de seus estabelecimentos, com estes cobrando um posicionamento do governador do Amazonas, acerca de uma alternativa.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) do Amazonas, Fábio Cunha, afirmou que a categoria é a maior prejudicada com os decretos de Wilson.
“Nosso segmento está sendo sacrificado desde o começo da pandemia e não temos uma data de retorno. O governo tem que entrar com um socorro pois as contas estão chegando”, afirmou o empresário.
Ele alerta para a importância do setor para a capital amazonense. “O número de demissões que o segmento já fez no estado equivale a oito fábricas da FORD. Somos o setor que mais emprega na capital”, finalizou.
Dedé Parente, representante de um restaurante da capital, revelou o duro cenário vivido pelos empresários. “Essa situação mexe com várias famílias, conosco iniciando com mais de 400 funcionários e já tendo demitido cerca de 50% destes”, revelou o empresário.
Ele cobrou uma posição do governador do Amazonas, fazendo duras críticas a gestão. “O maior disso tudo é a falta de comunicação, com o cenário mudando a cada semana”, relatou.
Ele finalizou revelando toda o processo que culminou nesse cenário. “Foi pedido que os restaurantes fizessem várias mudanças, que realizamos e ainda assim fomos fechados, perdendo o mês de Dezembro, o melhor mês para qualquer segmento”, concluiu.
Mín. ° Máx. °